
Parece que o café da manhã dos brasileiros pode ficar mais amargo — e não é só por causa do preço do pãozinho. Os Estados Unidos decidiram aumentar as tarifas de importação para nada menos que 3.800 produtos brasileiros, e a conta, claro, vai chegar no nosso bolso.
Desde suco de laranja congelado (aquele que salvava seu domingo preguiçoso) até pneus de caminhão (que já não estavam baratos), a lista é tão extensa que daria um best-seller se fosse publicada. E olha que não estamos falando de ficção.
O que isso significa na prática?
Imagine você no supermercado:
- O cafezinho? Mais caro.
- A carne no almoço? Mais cara.
- Até o etanol que abastece seu carro? Pode apostar que vai pesar no orçamento.
E não para por aí. O setor automotivo, que já sofre com os preços das peças, pode ver a situação piorar — como se faltasse peça pra quebrar o galho.
"Mas por que agora?" — você deve estar se perguntando
Bem, os EUA alegam questões de "equilíbrio comercial", mas especialistas torcem o nariz. "É um movimento arriscado", comenta um economista, enquanto ajusta os óculos. "O Brasil exporta US$ 7 bilhões só em produtos agrícolas para eles. Quem sai perdendo são os dois lados."
E tem mais: pequenos produtores rurais, que mal conseguiam respirar com os custos atuais, agora enfrentam o dilema de repassar o aumento ou engolir o prejuízo. "É como escolher entre a cruz e a espada", desabafa um cafeicultor de Minas Gerais.
E agora, José?
O governo brasileiro já anunciou que vai "analisar medidas", o que, entre linhas, significa que estão correndo atrás de soluções. Enquanto isso, o consumidor fica no fogo cruzado — e no aperto.
Uma coisa é certa: o preço do seu churrasco de fim de semana nunca mais será o mesmo. A menos, é claro, que você troque a picanha por... bem, vamos torcer para não chegar a esse ponto.