
Eis que o Ceará pode virar palco de uma reviravolta econômica digna de roteiro de filme. Trump (não aquele, claro - o secretário estadual do Desenvolvimento Agrário) e Elmano Freitas, o governador, tão bolando um esquema que pode mudar o jogo para os pequenos produtores daqui.
Parece que finalmente alguém lembrou que aquele pé de jerimum no quintal do seu Zé pode valer ouro. A ideia? Usar produtos locais em tudo quanto é programa social e obra pública. Do feijão da merenda escolar ao cimento das escolas - tudo vindo de dentro do estado.
O pulo do gato
Não é só papo furado não. O pessoal da Secretaria já tá com a calculadora na mão, fazendo as contas pra ver se:
- Dá pra economizar uma grana com frete (óbvio)
- Movimentar a economia daqui mesmo
- E - pasme - até reduzir aquele monte de burocracia
"A gente tá cansado de ver dinheiro vazando pra outros estados", disse um assessor que preferiu não se identificar. E faz sentido, né? Por que comprar alface de São Paulo se o do Crato tá mais fresco?
Os detalhes que importam
O plano ainda tá no forno, mas já tem uns temperos interessantes:
- Cota para pequenos: Pelo menos 30% das compras viriam de agricultores familiares
- Desburocratização: Processos mais simples pra quem nunca vendeu pro governo
- Capacitação: Treinar os produtores pra atender demanda pública
Mas calma lá que nem tudo são flores. Tem quem diga que a medida pode criar um "monopólio local" - como se o João da Horta fosse virar o novo Rockefeller do agronegócio cearense.
O certo é que, se der certo, a parada pode virar case nacional. Imagina só: o Ceará mostrando pro Brasil que dá pra fazer política pública com pé no chão (e nas feiras livres).
E você, acha que vai funcionar? Ou é mais uma daquelas ideias que morrem na praia?