
O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira um projeto que vai sacudir os cofres públicos — e o bolso do contribuinte. Os militares das Forças Armadas terão um reajuste salarial que, segundo cálculos oficiais, vai custar nada menos que R$ 8 bilhões aos cofres públicos. Uma grana preta, convenhamos.
O projeto, que já passou pela Câmara, foi aprovado em tempo recorde — coisa de dois dias, um verdadeiro furacão legislativo. E olha que não foi sem polêmica: enquanto alguns senadores defendiam a medida como "justa e necessária", outros torciam o nariz, preocupados com o rombo nas contas públicas.
Os números que impressionam
Vamos aos detalhes que importam:
- O reajuste vale para oficiais generais, almirantes e brigadeiros
- Aumento médio de 9% nos vencimentos básicos
- Impacto total: R$ 8,1 bilhões até 2027
- Desse total, R$ 5,3 bilhões só em 2025
Não é pouca coisa, né? Para você ter ideia, com essa grana daria para construir uns 40 hospitais de médio porte ou custear o Bolsa Família por dois meses inteiros. Mas, como dizem por aí, "segurança nacional não tem preço" — só custo mesmo.
O outro lado da moeda
Os defensores da medida — e são muitos no Congresso — argumentam que o reajuste é necessário para "valorizar a carreira militar" e evitar uma fuga de cérebros para a iniciativa privada. "Nossas Forças Armadas merecem esse reconhecimento", bradou um senador durante a sessão.
Mas os críticos não engoliram a pílula tão fácil. Alguns parlamentares lembraram que, enquanto os militares ganham aumento, outros servidores públicos continuam com salários congelados há anos. "É escolha de prioridades", resmungou um oposicionista, enquanto arrumava os papéis com cara de poucos amigos.
E tem mais: especialistas em economia já estão de olho no impacto fiscal. Com o governo tentando equilibrar as contas públicas, um gasto extra desses pode significar mais cortes em outras áreas — saúde, educação, você sabe como é.
O projeto agora segue para sanção presidencial. E aí, o que você acha? Justiça ou injustiça? Necessidade ou desperdício? O debate está só começando...