Finalmente! Quem trafega pela MG-167, aquela estrada que conecta Varginha a Três Pontas, sabe bem o que é ter paciência testada. Obras paradas, trechos esburacados e aquele sentimento de abandono. Mas parece que a luz no fim do túnel — ou melhor, no fim do asfalto — está bem próxima.
O Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) deu o veredito: a tão esperada conclusão dos serviços está marcada para este mês de setembro. Ufa! A informação foi confirmada após um verdadeiro vai-e-vem de paralisações e, claro, uma nova licitação que precisou ser feita para destravar tudo.
Um Percurso Cheio de Obstáculos
Não foi um caminho fácil, nem um pouco. A empreiteira que inicialmente segurava a batata quente simplesmente… abandonou o barco. Jogou a toalha. O contrato, que já estava em vigor, foi rescindido — uma decisão administrativa daqueles de fazer estremecer. O motivo? Descumprimento de uma data crucial, a tal da Data Limite de Integralização do Serviço (DLIS).
E aí, o que fazer? O DER-MG não ficou de braços cruzados. Partiu para uma nova licitação, um processo que sempre parece durar uma eternidade. Mas, surpreendentemente, as coisas andaram. A empresa Terraplenagem e Pavimentação Ltda. entrou no jogo, assumiu o compromisso e, desde maio, está com a bola quente, tocando os serviços que faltavam.
O Que Está Sendo Feito?
Não é apenas um retoque de maquiagem, viu? A obra é séria. Envolve:
- Recapeamento asfáltico: basicamente, colocar um asfalto novo e lisinho sobre aquele que já estava gasto e cheio de remendos.
- Reforma de pontilhões: aquelas estruturas sobre córregos e valinhas, que são vitais para a segurança de todos.
- Sinalização horizontal: pintar aquelas faixas brancas e amarelas que guiam o motorista, especialmente à noite ou com chuva.
- Instalação de defensas metálicas: uma proteção a mais para evitar que saídas de pista virem uma tragédia maior.
O trecho em obras é um ponto crucial, com cerca de 22 quilômetros. Liga o distrito de Fatebão, já em Três Pontas, até o entroncamento com a BR-491, na saída para Varginha. Um trajeto usado por milhares de pessoas todos os dias — trabalhadores, estudantes, caminhoneiros.
O investimento total para colocar tudo nos eixos? Algo em torno de R$ 8,7 milhões. Um valor considerável, mas que, convenhamos, é um investimento necessário na segurança e no bem-estar de quem depende dessa via.
E Agora, o Prazo é Pra Valer?
Essa é a pergunta de um milhão de dólares, não é? Todo mundo já está de orelha em pé, com um pé atrás com prazos. Quem nunca? Mas o DER-MG garante que a nova empresa está com tudo nos conformes e que o cronograma está sendo cumprido direitinho.
A expectativa é que, com a conclusão, o tráfego na região flua muito melhor. Menos transtornos, menos gastos com suspensão do carro e, o mais importante, muito mais segurança para condutores e passageiros.
Tomara que dessa vez a promessa se cumpra. Afinal, já diz o ditado: "a esperança é a última que morre". E no Sul de Minas, a esperança por estradas melhores é bem teimosa.
