Crise na FAB: Aeronaves de autoridades ficam sem combustível após cortes no orçamento
FAB sem verba para abastecer aeronaves oficiais

Imagine a cena: um avião da FAB pronto para decolar com autoridades a bordo, mas... sem combustível. Parece roteiro de filme, mas é a realidade que a Força Aérea Brasileira enfrenta neste momento.

Os cortes no orçamento — aquela velha história que todo mundo já cansou de ouvir — chegaram a um ponto crítico. As aeronaves usadas para transporte de autoridades estão literalmente com os tanques vazios. E não estamos falando de voos comerciais, mas de aviões que transportam ministros, juízes e até o presidente da República.

O que diabos está acontecendo?

O problema é simples (e complexo ao mesmo tempo):

  • Verba reduzida em 60% para combustível este ano
  • Frota operando no limite desde maio
  • Priorização apenas para emergências reais

Um oficial da FAB, que preferiu não se identificar (óbvio), confessou: "Estamos fazendo malabarismos para manter o mínimo operacional. Alguns voos foram adiados ou cancelados, mas não podemos divulgar quais". Conveniente, não?

E as consequências?

Para você ter ideia da gravidade:

  1. Viagens oficiais adiadas
  2. Logística governamental comprometida
  3. Custos extras com realocação de voos comerciais

E o pior? Ninguém no Planalto parece estar tratando isso com a urgência necessária. Enquanto isso, os pilotos fazem contas de padaria para ver quantos litros de querosene dá para esticar em cada missão.

Curiosidade: O problema não é novo. Desde 2022 a FAB vem emitindo alertas sobre a insustentabilidade do modelo atual. Mas, como tudo nesse país, só vira crise quando a casa cai.

E você, acha que isso é apenas mais um capítulo da nossa eterna gestão pública "enxuta", ou estamos diante de um problema de segurança nacional? Difícil dizer, mas uma coisa é certa: quando o avião do presidente ficar no chão por falta de gasolina, aí todo mundo vai acordar para o problema.