
Eis que a política local ganha um sopro de ar fresco — ou pelo menos é o que promete o novo secretário de Educação de Várzea Grande, no Mato Grosso. Quem assume o cargo não é um burocrata de carreira, mas um empresário acostumado a lidar com desafios no setor privado. E olha, a cidade tá precisando de um gás assim.
Quem é o novo secretário?
O cara tem histórico. Não é qualquer um que larga o conforto do próprio negócio para encarar os desafios da máquina pública — e ainda por cima na área da educação, que todo mundo sabe ser um vespeiro. Mas ele topou. "Acredito que a experiência no mercado pode trazer agilidade", soltou, sem rodeios, durante a posse.
Detalhe curioso: antes de virar empresário, ele já tinha passagem pelo magistério. Ou seja, conhece os dois lados da moeda — o que pode ser um trunfo e tanto.
O que promete?
- Redução da burocracia nos processos internos (e tomara!)
- Parcerias com a iniciativa privada para modernização das escolas
- Foco em resultados mensuráveis — coisa que, convenhamos, falta em muitas gestões públicas
Mas será que as ideias "fora da caixa" vão pegar? A equipe técnica, acostumada com outros ritmos, parece dividida entre o ceticismo e a esperança. "Toda mudança assusta no começo", admitiu uma coordenadora pedagógica que preferiu não se identificar.
Os desafios pela frente
Várzea Grande não é moleza. Com indicadores educacionais que deixam a desejar — especialmente depois da pandemia —, o novo secretário vai ter que mostrar serviço rápido. E olha que a pressão vem de todos os lados:
- Professores cobrando melhores condições de trabalho
- Pais exigindo qualidade no ensino
- E o prefeito, claro, querendo resultados antes das próximas eleições
"Vamos priorizar o diálogo", garantiu o secretário, enquanto ajustava o microfone com aquela mistura de nervosismo e determinação típica de quem tá começando. Resta saber se as boas intenções vão sobreviver ao choque com a realidade.
Uma coisa é certa: os olhos da cidade — especialmente da comunidade escolar — estarão colados nessa nova gestão. Afinal, quando o assunto é educação, todo mundo vira fiscal.