
Nessa quarta-feira (31), o cenário foi de trabalho duro nas margens do Rio São João. Enquanto o sol castigava, técnicos do Departamento de Estradas de Rodagem do Rio de Janeiro (DER-RJ) suavam a camisa — literalmente — para avaliar cada centímetro da estrutura que liga comunidades há décadas.
Não foi um simples "dar uma olhadinha", como se faz num carro usado. A equipe — composta por engenheiros experientes e técnicos especializados — passou horas vasculhando desde as fundações até o último parafuso. Afinal, quando o assunto é segurança, não tem margem para chute.
O que estava em jogo?
Segundo fontes próximas ao trabalho, a ação faz parte da rotina de manutenção preventiva. Mas convenhamos: depois das últimas chuvas que transformaram rios em monstros, todo cuidado é pouco. A ponte, que já viu de tudo — desde caminhões pesados até romarias de fiéis — precisava dessa "check-up" completo.
Detalhe curioso: enquanto os técnicos trabalhavam, moradores locais não disfarçavam a curiosidade. "A gente fica no pé do ouvido, né? Quer saber se vai ter surpresa desagradável", comentou Dona Maria, dona de um boteco próximo, enquanto servia cafezinhos para a equipe.
E agora, o que vem por aí?
Pelas informações preliminares — e aqui a gente torce para não ter novidade ruim — a estrutura segue firme, mas não dá para baixar a guarda. O DER-RJ prometeu:
- Relatório detalhado até o final da semana
- Monitoramento contínuo (porque ponte não é "ver e esquecer")
- Possíveis intervenções caso algum ponto crítico seja identificado
Ah, e para quem usa a ponte diariamente? Nada de susto. A travessia seguiu liberada durante a vistoria, com apenas pequenas interrupções — nada que justifique aquele desvio quilométrico que deixa qualquer um de cabelo em pé.
No final das contas, é aquela velha história: melhor prevenir do que remediar. E quando o assunto é infraestrutura, essa máxima deveria ser lei. O povo do interior do RJ — que sabe como é dependente dessas vias — certamente concorda.