
Imagine pagar quase R$ 2 mil por uma noite num hotel três estrelas? Pois é, essa é a realidade que espera quem planeja visitar Belém durante a COP30 — e olha que o evento só começa daqui a cem dias. A cidade, que deveria ser exemplo de sustentabilidade, tá mais pra terra do "quanto pior, melhor" quando o assunto é preço de hospedagem.
O caos dos preços
Pesquisando por aí, encontramos diárias que beiram o absurdo: R$ 1.900 num hotel simples, R$ 4.500 em acomodações melhores... Até albergue tá cobrando o olho da cara! E os donos de pousada? Esses então — alguns já anunciam pacotes de 15 dias por R$ 60 mil. Loucura ou oportunismo?
"É a lei da oferta e procura", dizem uns. "É exploração pura", rebatem outros. Enquanto isso, o governo fica nesse vai-e-vem:
- Promete fiscalizar, mas não mostra como
- Fala em tabelamento, mas ainda não agiu
- Diz que vai liberar navios-hotel, mas cadê?
Pressão internacional no ar
Parece que os países ricos tão com o dedo em riste — afinal, muitos deles já pagaram adiantado por serviços que agora podem não ter. E aí? Vão aceitar ficar em lugares superfaturados ou vão começar a cancelar reservas?
Ah, e tem mais: a infraestrutura da cidade tá longe do ideal. Aeroporto pequeno, hotéis concentrados em poucas áreas, transporte público que já sofre no dia a dia... Como vai aguentar 30 mil visitantes?
O outro lado da moeda
Alguns empresários se defendem: "Tivemos que fazer reformas caríssimas pra atender os padrões internacionais". Outros alegam que os preços normais já são altos por causa da logística complicada da região. Será?
Uma coisa é certa: se Belém não se organizar rápido, essa COP pode virar um verdadeiro desastre de imagem — justamente o contrário do que o Brasil quer mostrar ao mundo quando o assunto é meio ambiente.