
Quem mora em Ponta Grossa sabe: todo ano a mesma história. O IPTU dá as caras, e a conta parece que cresce mais que mato no canteiro abandonado. Mas calma, não precisa surtar ainda — a gente explica tudinho sobre o reajuste desse ano.
Parece que a prefeitura resolveu mexer no vespeiro de novo. Dessa vez, o aumento médio vai ficar em torno de 7,5%, mas tem casos que podem chegar a 12% — especialmente pra quem tem imóveis em áreas valorizadas. E olha, não adianta torcer o nariz: esse negócio já está valendo desde janeiro, mas muita gente só foi perceber agora.
Como que faz essa conta maluca?
Pega aí seu último carnê e presta atenção:
- Primeiro, a prefeitura avalia o valor venal do seu imóvel — basicamente, quanto eles acham que ele vale
- Depois, aplicam uma alíquota que varia de 0,4% a 1,2%, dependendo da região e do tipo de imóvel
- Se tiver terreno sem construção, paga menos — mas só até certo ponto
Ah, e tem uma pegadinha: se você reformou ou ampliou a casa ano passado, pode ser que o valor venal tenha subido mais que o normal. Nesse caso, o aumento vai doer um pouquinho mais no bolso.
Dá pra brigar com a prefeitura?
Até dá, mas é aquela burocracia que só Jesus na causa. Você tem até 30 dias depois de receber o carnê pra entrar com recurso — mas precisa apresentar documentos que provem que a avaliação tá errada. Laudo de engenheiro, fotos, tudo certinho.
E olha só: quem paga à vista ainda ganha 10% de desconto. Mas se deixar pra última hora, além de pagar mais, ainda corre risco de multa. A prefeitura tá de olho, viu?
No fim das contas, o jeito é calcular direitinho e se preparar. Porque imposto, como diz o ditado, é como morte — ninguém escapa. Mas pelo menos dá pra chegar com a calculadora na mão, né?