Acre, Finalmente! BR-364 Começa a Ser Recuperada e Promete Fim do Perrengue até 2028
BR-364 no Acre começa a ser recuperada; previsão até 2028

Quem conhece a BR-364, especialmente no trecho entre Sena Madureira e Manuel Urbano, no Acre, sabe que não é para amadores. Dirigir por lá era quase uma prova de resistência — um verdadeiro teste para o carro e, principalmente, para os nervos do motorista. Mas parece que a tão sonhada virada de chave finalmente começou.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) botou as máquinas para funcionar. E não é pouco: estamos falando de uma operação que vai recuperar nada menos que 42 quilômetros dessa rodovia federal, que é literalmente a artéria vital do estado, conectando-o ao resto do país.

O contrato, firmado com a Construtora Pavimentar, não é brincadeira. A empresa vai tocar a obra com um prazo estipulado de 720 dias — o que, fazendo as contas, nos leva até o ano de 2028. O investimento? Algo em torno de R$ 69,7 milhões. Uma grana preta, mas absolutamente necessária.

O Que Vai Mudar na Prática?

O projeto é bem completo, vai muito além de só tapar buraco. A ideia é praticamente refazer a estrada. Eles vão:

  • Recuperar e reforçar toda a base e o subleito da pista — a fundação, por assim dizer.
  • Executar uma pavimentação asfáltica nova, daquelas de qualidade.
  • Reformar e construir novas obras de arte correntes (as tais OACs, que são bueiros e pontilhões).
  • Implementar uma sinalização vertical e horizontal decente, algo que falta há tempos.
  • E, claro, fazer a terraplanagem e a drenagem necessárias para acabar de vez com aquelas lagoas que se formam na pista com cada chuva.

O superintendente do DNIT no Acre, João Nicolau, soltou um alívio — quase coletivo, diga-se de passar — ao anunciar o início dos trabalhos. Ele destacou que essa intervenção vai trazer mais segurança, conforto e fluidez para quem depende dessa estrada diariamente. E no Acre, basicamente, todo mundo depende.

É inegável. Melhorar a BR-364 não é uma questão de mero capricho. É sobre economia, escoamento de produção, acesso a serviços de saúde e, claro, sobre a segurança de milhares de pessoas que arriscam a vida trafegando por um trecho que estava, vamos combinar, em frangalhos.

Agora é torcer para que o cronograma seja cumprido e que, daqui a alguns anos, a viagem pelo interior acreano seja sinônimo de tranquilidade, e não de uma aventura perigosa.