Prefeitura de SP afasta diretores de forma arbitrária, apontam pesquisadores
Afastamento de diretores em SP foi arbitrário, dizem pesquisadores

A Prefeitura de São Paulo está no centro de uma polêmica após pesquisadores apontarem que o afastamento de diretores de escolas e unidades de saúde foi realizado de forma arbitrária e sem critérios objetivos. O estudo, conduzido por especialistas em administração pública, revela que as decisões não seguiram parâmetros técnicos, levantando dúvidas sobre a transparência do processo.

Falta de critérios claros

De acordo com os pesquisadores, a gestão municipal não apresentou justificativas consistentes para as remoções, que atingiram profissionais em diferentes áreas. "Não há um padrão discernível ou avaliação de desempenho que explique as mudanças", afirmou um dos autores do estudo.

Impacto nos serviços públicos

O afastamento repentino de gestores experientes pode prejudicar a continuidade de projetos e a qualidade dos serviços oferecidos à população. Escolas e postos de saúde são os mais afetados, com relatos de desorganização após as trocas.

Reação de especialistas

Acadêmicos defendem que a administração pública deve priorizar:

  • Critérios técnicos para nomeações e exonerações
  • Transparência nos processos decisórios
  • Estabilidade para garantir a eficiência dos serviços

O caso reacende o debate sobre a politização de cargos estratégicos na gestão municipal.