
Pois é, parece que as coisas finalmente estão dando certo para um dos cartões-postais mais famosos do nosso litoral. Nesta quinta-feira (12), Guaruja — aquela mesma das praias incríveis e do queijo na brasa — recebeu um reconhecimento que não é pouca coisa: a Certificação de Município de Interesse Turístico (CMIT).
E olha, isso não é só mais um papel bonito pra pendurar na parede da prefeitura. Na prática, o selo — concedido pelo governo estadual — é basicamente um atestado de potencial. Um sinal verde para que a cidade possa captar recursos, participar de editais e fomentar projetos que realmente façam a diferença.
O que muda na prática?
Tudo. Ou pelo menos, pode mudar. Imagine só: mais estrutura para receber bem quem chega, mais incentivo para os pequenos produtores locais — aqueles que fazem aquele camarão divino ou a torta de camarão que a gente só acha por lá — e, claro, mais visibilidade. Em um estado gigante como São Paulo, ser notado não é fácil.
O secretário estadual de Turismo e Viagens, Roberto de Lucena, não escondeu o entusiasmo. Em suas palavras, a certificação é um "instrumento crucial" para o desenvolvimento econômico sustentável. Ele ainda soltou a frase que resume tudo: "Reconhecer o potencial de Guaruja é investir no futuro do turismo paulista". E faz sentido, né?
E os moradores? Como ficam?
Boa pergunta. A ideia, no fim das contas, é que o crescimento seja sentido por todos. Desde o dono do quiosque na praia até o artesão que vende suas peças no calçadão. Com mais turistas, a economia local gira forte. Com mais estrutura, a qualidade de vida melhora. É uma via de mão dupla, ou pelo menos deveria ser.
Claro, sempre tem aquele pé atrás. Será que vai sair do papel? A gente sabe como é. Mas a expectativa, desta vez, parece diferente. Há um plano por trás, uma estratégia estadual que pretende transformar o turismo em uma alavanca econômica de verdade, não só no verão, mas o ano todo.
Guaruja, com suas 17 praias e uma cultura gastronômica que é puro sabor, tem tudo para ser um caso de sucesso. Agora, é torcer — e cobrar — para que a promessa vire realidade. Porque no final do dia, o que a gente quer é simples: cidades vibrantes, cheias de vida e com uma economia que funcione para todos.