O mundo da música country brasileira está simplesmente eletrizado com uma das polêmicas mais ácidas dos últimos tempos. Roberta Miranda, uma das vozes mais respeitadas do sertanejo, soltou os cachorros em uma entrevista que está correndo como rastilho de pólvora nas redes sociais.
Ela mirou suas críticas diretamente em Ruth Dias, a mãe da eterna Marília Mendonça. A acusação? De estar — como ela mesma disse — "monetizando a dor" e "comercializando até a última gota da memória" da filha, tragicamente falecida naquele acidente aéreo horrível em 2021.
Não foram comentários sutis, não. Miranda foi cortante, direta. Disse que ver a família transformando a tragédia em "negócio" a deixa com um nó no estômago, uma angústia que não consegue mais calar.
O Desabafo que Ninguém Esperava
"É difícil assistir a isso e ficar quieta", disparou a cantora, com uma franqueza que surpreendeu até os jornalistas mais experientes. Ela questiona o fluxo incessante de projetos, documentários, homenagens e produtos licenciados que surgiram após a morte da estrela. Seria luto ou estratégia de marca?
O ponto que mais a incomoda — e aqui a voz dela parece carregada de uma emoção genuína — é a sensação de que a arte e a memória de Marília estão sendo sufocadas por interesses que nada têm a ver com a sua música.
Um Debate Ético e Emocional
O assunto, claro, é um campo minado. De um lado, há quem defenda que a família está, sim, honrando o legado da artista e que tem todo o direito de gerir sua imagem. Do outro, ecoam as palavras de Miranda, levantando uma discussão espinhosa: até que ponto a exploração póstuma de um ídolo é aceitável?
É uma daquelas situações onde não existem respostas fáceis, apenas sentimentos intensos e opiniões fortíssimas. A comoção nas redes foi imediata, dividindo fãs e especialistas.
Uma coisa é certa: Roberta Miranda jogou uma pedra no lago tranquilo do mundo musical. E as ondas desse impacto ainda vão dar o que falar por muito, muito tempo.
