
Agosto em Salvador é daqueles meses que parecem ter um calendário mágico — sempre cheio de surpresas. Se você está por aqui ou planeja uma visita, prepare-se: a cidade respira cultura, música e muita energia.
O que não pode faltar no seu roteiro
Primeiro, anote aí: o Pelô está fervendo. Literalmente. Entre uma paçoca e um acarajé, os tambores do Olodum ecoam nas ladeiras como se chamassem todo mundo pra dançar. E olha que isso é só a quinta-feira!
Quer algo mais tranquilo? A Praia do Forte, a poucos quilômetros, oferece um mergulho naquele mar verde-esmeralda que parece de cartão-postal — só cuidado com a maré, ela é traiçoeira nessa época do ano.
Eventos que valem cada minuto
- Festa da Boa Morte em Cachoeira: tradição, fé e muita gastronomia baiana. Melhor ir de barriga vazia.
- Salvador Afro Fashion Week: moda que conta histórias, com tecidos que parecem cantar.
- Circuito de Jazz no Teatro Castro Alves: porque a cidade também tem seu lado sofisticado.
Ah, e se você é do tipo que acha que museu é coisa de turista, o Museu de Arte Moderna vai te fazer mudar de ideia. A exposição temporária sobre Carybé está simplesmente de tirar o chapéu — ou melhor, o abebé.
Dica de ouro
Não deixe de provar o bolinho de estudante na Ribeira. Esse doce centenário tem gosto de história — e de canela, muito canela. A fila é grande? Vale cada minuto de espera, garanto.
E atenção: em agosto, o clima em Salvador é... digamos, imprevisível. Uma hora sol de rachar coco, na seguinte uma chuva que lava até a alma. Leve sempre um casaco leve e um guarda-chuva — ou aprenda a dançar na chuva como os baianos.