Salvador Dá Um Basta na Cristofobia: Vereadores Aprovam Lei Histórica de Proteção aos Cristãos
Salvador aprova lei contra cristofobia

Numa votação que promete fazer história na capital baiana, os vereadores de Salvador deram um passo corajoso nesta quinta-feira. O plenário aprovou, em primeira discussão, um projeto que mexe com um tema espinhoso: a proteção legal contra a discriminação de cristãos. E olha, a coisa foi decidida por 30 votos a favor e apenas 3 contra — uma demonstração clara de onde pende a balança.

Parece que a cidade finalmente resolveu enfrentar de frente um problema que muita gente prefere ignorar. O texto, de autoria do vereador Pastor Ronaldo (PSDB), quer criminalizar atos de intolerância contra fiéis do cristianismo. Mas calma, não é bem uma lei penal — estamos falando de infrações administrativas, com multas que podem chegar a R$ 5 mil.

O que muda na prática?

Imagine só: proibir acesso a locais públicos por causa de símbolos religiosos? Agora pode virar infração. O mesmo vale para impedir cultos ou cerimônias — coisa que, pasmem, ainda acontece por aí. A lei pretende cobrir desde agressões verbais até danos a propriedades de igrejas, aquelas violências que muitas vezes passam batido.

E tem um detalhe importante: o projeto define cristofobia como qualquer discriminação baseada na fé cristã, incluindo aí católicos, evangélicos e espíritas. É como se a cidade dissesse "chega" de ataques a cruzes, impedimentos de pregação ou aquelas zoações maldosas que ultrapassam o limite do respeito.

E agora, o que esperar?

Bom, o caminho ainda não terminou. O projeto precisa passar por mais uma votação — a segunda discussão — antes de seguir para as mãos do prefeito Bruno Reis. E aí, meu amigo, é torcer para que não vá para a gaveta. A expectativa é que tudo se resolva até o final do ano, mas com política, nunca se sabe...

O que me impressiona é o timing. Num momento em que o país discute tanto sobre liberdade religiosa, Salvador resolveu colocar o dedo na ferida. Será que outras cidades vão seguir o exemplo? O debate está aberto, e promete esquentar os ânimos.

Enquanto isso, as comunidades religiosas respiram aliviadas. Finalmente um reconhecimento oficial de que sua fé merece proteção. Resta saber se, na prática, a lei vai conseguir frear os casos de intolerância que ainda mancham a convivência urbana.