Em um discurso contundente nesta quarta-feira, o Papa Francisco fez um apelo comovente pela paz no Oriente Médio, condenando veementemente o que chamou de "lógica perversa da vingança" que alimenta os conflitos na região.
O líder da Igreja Católica expressou profunda preocupação com a escalada de violência que tem marcado os recentes confrontos entre Israel e Palestina, destacando o sofrimento de civis inocentes em ambos os lados.
Um chamado à humanidade
"Quando respondemos à violência com mais violência, só conseguimos perpetuar um ciclo interminável de dor e destruição", afirmou o Pontífice durante seu pronunciamento. "É hora de parar esse banho de sangue e buscar caminhos de reconciliação."
Francisco enfatizou que a paz só pode ser alcançada através do diálogo sincero e do respeito mútuo, pedindo aos líderes mundiais que intensifiquem os esforços diplomáticos para resolver a crise.
Preocupação com civis
O Papa demonstrou especial preocupação com a situação das crianças e famílias afetadas pelos conflitos, destacando relatos de hospitais superlotados e falta de suprimentos básicos em áreas de confronto.
"Nenhuma causa, nenhuma razão política ou religiosa pode justificar o sofrimento de inocentes", declarou, pedindo corredores humanitários seguros para ajudar as vítimas.
Religião não deve dividir
Em um momento particularmente emocionante, Francisco lembrou que as três grandes religiões monoteístas da região - Judaísmo, Cristianismo e Islamismo - compartilham valores fundamentais de paz e fraternidade.
"Que as diferenças religiosas, que deveriam nos unir na busca pelo divino, não sejam usadas como desculpa para ódio e divisão", concluiu o Pontífice, recebendo aplausos prolongados de sua audiência.
