
Eis que a fé ganha novos contornos no interior paulista! Numa decisão que mexeu com os fiéis da região, o Vaticano acaba de conceder o título de Venerável a um padre de São José do Rio Preto — e olha que isso é só o começo da jornada rumo aos altares.
Não é todo dia que a gente vê um brasileiro — ainda mais daquelas bandas do noroeste paulista — receber um reconhecimento tão grandioso da Santa Sé, não é mesmo? O religioso, cujo nome já ecoa nas preces de muitos devotos, deu um passo gigantesco no processo de canonização.
Da roça para os altares
Parece até roteiro de filme: nascido numa família simples, o homem que hoje está a um milagre de virar santo começou sua vida religiosa quase por acaso. Contam os mais antigos que ele tinha um jeito especial com as pessoas — aquela combinação rara de sabedoria e simplicidade que conquistava até os mais céticos.
E não foi fácil, viu? A vida no interior nos anos 1950-60 era dura. Mas ele, teimoso como só os santos costumam ser, insistia em percorrer estradas de terra para visitar comunidades carentes. Dizem que até dormia no chão de barro quando necessário.
O caminho das virtudes heróicas
Para chegar a ser declarado venerável, a Congregação para as Causas dos Santos analisou cada detalhe da vida do padre durante anos. E o veredito? Virtudes heróicas comprovadas — aquele tipo de bondade que vai além do comum, sabe?
- Fundou obras sociais quando ninguém falava em assistência
- Media conflitos familiares com paciência de santo (agora literalmente)
- Escrevia cartas tão inspiradoras que viraram objeto de estudo
E o mais curioso? Mesmo com toda essa fama póstuma, quem conviveu com ele jura que o homem era a simplicidade em pessoa. "Nem gostaria de saber que estão fazendo isso", brinca um antigo sacristão, com lágrimas nos olhos.
E agora, o que falta?
Bom, a estrada ainda tem alguns degraus:
- Beatificação: Precisa de um milagre comprovado por sua intercessão
- Canonização: Exige um segundo milagre (a Igreja não facilita, né?)
Já tem até casos sendo investigados — uma cura inexplicável de câncer e um acidente que deveria ter sido fatal. Coisa de fazer arrepiar, literalmente.
Enquanto isso, na paróquia onde ele atuou, os fiéis já tratam o assunto como certa. "Aqui a gente sempre soube que ele era diferente", conta Dona Maria, 82 anos, enquanto acende uma vela. E pelo visto, Roma finalmente concordou.