Operação Blasfêmia: Seguidora alega doações após promessas de líder religioso em investigação policial
Operação Blasfêmia: doações após promessas de líder religioso

Eis que a Justiça começa a desvendar os fios de uma trama que mistura fé, promessas e—pasme—muito dinheiro. Acontece que uma seguidora, cuja identidade permanece sob sigilo, acabou fazendo doações nada modestas após ouvir certas "garantias" de uma figura religiosa. Coisa séria, mesmo.

O depoimento dela veio à tona durante a famigerada Operação Blasfêmia, que não é brincadeira não. A Polícia Civil do Rio está com os olhos bem abertos para esse caso, que investiga possíveis estelionatos e outros crimes contra o patrimônio. E olha, a coisa parece ter camadas.

O relato que acendeu o alerta

Segundo a mulher—uma cidadã comum, dessas que você cruza na padaria—as tais promessas giravam em torno de melhorias de vida, soluções para problemas… aquela velha conversa que todo mundo já ouviu falar. Só que dessa vez, o preço da fé tinha cifras concretas. Ela teria realizado transferências e doações em dinheiro, tudo documentado e agora nas mãos dos investigadores.

Não é de hoje que esse tipo de caso aparece, mas cada vez que surge, a pergunta que fica é: até onde vai a linha entre a crença legítima e a exploração? A polícia, claro, não opina sobre fé—o foco é a lei. E a lei, bem, é clara quando se trata de obter vantagem através de promessas vazias.

Os desdobramentos da operação

A Blasfêmia não para por aí. Já são vários mandados cumpridos, buscas em endereços ligados aos investigados, e a apreensão de documentos que podem dar ainda mais detalhes sobre a rede de arrecadação. O que era um fio virou novelo, e a tendência é que mais depoimentos surjam.

Ah, e tem mais: a polícia suspeita que o modus operandi pode ter sido aplicado em outras pessoas. Gente que, por vergonha ou medo, ainda não procurou as autoridades. Se você se identifica com a situação, é bom ficar esperto—ou melhor, corajoso.

Enquanto isso, o líder religioso em questão não foi localizado para se manifestar. Resta saber se ele vai enfrentar a música ou se vai sumir no mapa. A opinião pública, claro, já começou a fervilhar. Redes sociais, grupos de WhatsApp… todo mundo tem uma teoria.

O certo é que, no Rio de Janeiro, a Justiça parece disposta a cortar pela raiz esquemas que se aproveitam da boa-fé alheia. E dessa vez, a blasfêmia pode ter ido longe demais.