
Quem disse que idade é limite? Buddy Guy, o titã do blues, acaba de soltar um disco que faz os jovens corarem de vergonha. Aos 89 anos — sim, você leu certo — o cara ainda tem aquela energia que deixa guitarristas novinhos no chinelo.
O álbum, que já está dando o que falar, é tipo um soco no estômago (no bom sentido). Mistura aquela pegada clássica do blues com um toque moderno que só Buddy consegue emplacar. Parece que o tempo passa pra todo mundo, menos pra ele.
O blues não morreu, tá?
Enquanto muita gente fica repetindo que "o blues tá morto", Buddy Guy aparece com um trabalho que:
- Tem solos que arrepiam até os mortos
- Letras que contam histórias como só ele sabe
- Uma energia que faria Robert Johnson sorrir lá no céu do blues
Não é exagero dizer que o velho mestre tá dando aula pra galera. E o melhor? Ele parece se divertir mais do que nunca no processo.
O segredo da juventude?
Buddy já confessou em entrevistas que o segredo é simples: "Quando pego minha guitarra, esqueço que tenho mais de 25 anos". E dá pra ouvir isso em cada nota. O disco tem aquela vibe de quem ainda tem fome, sabe?
Aliás, quem esperava um trabalho nostálgico se surpreende. Tem experimentação, colaborações inesperadas e — pasmem — até um toque de humor nas letras. O homem não perdeu a piada rápida.
Num mundo onde tudo parece descartável, Buddy Guy lembra que música de verdade envelhece como vinho. Ou melhor, como um bom whiskey — forte, marcante e que queima na medida certa.
Pra quem achava que já tinha visto tudo no blues, eis a prova de que gênio não tem prazo de validade. E aí, vai ficar fora dessa?