Ozzy Osbourne: Como a morte do 'Príncipe das Trevas' explodiu seus números no Spotify
Ozzy Osbourne: impacto da morte no Spotify

Parece que até o algoritmo do Spotify ficou de luto. Quando a notícia da morte de Ozzy Osbourne — sim, aquela lenda do rock que parecia imortal — começou a circular, os fãs correram para as plataformas de streaming como se fosse o último show do Black Sabbath.

E olha só que curioso: em menos de 24 horas, as reproduções do "Príncipe das Trevas" deram um salto digno de solo de guitarra. Crazy Train, seu hit mais famoso, virou trilha sonora de uma geração que nem sabe o que é fita cassete.

Números que falam por si

Dá pra acreditar? Algumas músicas do Ozzy tiveram aumento de:

  • +320% nas reproduções
  • +450% em playlists pessoais
  • +280% em buscas relacionadas

Não é à toa que os especialistas em dados musicais estão chamando isso de "Efeito Lenda" — quando um artista parte e leva consigo um pedaço da cultura pop, deixando os fãs em estado de nostalgia aguda.

O paradoxo da morte artística

É irônico, não? Enquanto a indústria fonográfica tradicional sempre temeu o "vale da morte" dos artistas (aquele período em que caem no esquecimento), no streaming acontece exatamente o oposto. A despedida de Ozzy provou que, no mundo digital, até o fim pode ser um novo começo.

Os números não mentem: Iron Man voltou ao topo das paradas como se 1980 nunca tivesse acabado. E os fãs mais jovens — aqueles que só conheciam Ozzy pelos memes — descobriram que por trás da figura excêntrica havia um músico genial.

Quem diria que a morte, essa velha conhecida do heavy metal, seria capaz de dar nova vida à carreira de um artista? O Spotify virou um memorial digital, com direito a flores virtuais na forma de streams.