Feito Histórico: Azeite Mineiro Conquista Paris e é Coroado o Melhor do Brasil Pelo Segundo Ano Seguido
Azeite mineiro é o melhor do Brasil em prêmio de Paris

Parece até história de filme, mas é a pura verdade saindo do interior mineiro direto para o cenário internacional. O azeite extravirgem Capim Dourado, aquele produzido com todo o cuidado lá em Maria da Fé, no Sul de Minas, acaba de realizar um feito e tanto. Pelo segundo ano consecutivo, ele não só participou do famoso EVOOLEUM Awards em Paris como voltou para casa com o título de melhor azeite do Brasil. Imagina só?

O festival, que reúne o que há de melhor em azeite no mundo todo, é a Copa do Mundo dos produtores. E o nosso representante mineiro não fez feio. Muito pelo contrário. A competição foi acirradíssima, com mais de mil amostras de mais de trinta países diferentes. E no meio de tudo isso, o produto brasileiro se destacou com uma nota excelente, acima de 90 pontos. Um resultado que não deixa dúvidas sobre a sua qualidade excepcional.

O Segredo Está no Terroir Mineiro

O que será que faz esse azeite ser tão especial? Os produtores, é claro, atribuem muito do sucesso ao terroir único da região. O clima ameno do Sul de Minas, com suas noites frias e altitude elevada, parece ser a combinação perfeita para as azeitonas desenvolverem sabores complexos e aromas marcantes. É algo que só aquele pedaço específico do Brasil pode oferecer.

E não é só sorte. Por trás desse líquido dourado está um trabalho minucioso de anos, investimento pesado em tecnologia e, acima de tudo, uma paixão genuína pela olivicultura. Eles colhem as azeitonas no ponto exato de maturação e a extração a frio é feita rapidamente, preservando cada nuance de sabor. Um cuidado artesanal em escala premium.

Uma Conquista que Ecoa

Mais do que um simples troféu na prateleira, esse prêmio tem um gosto especial de reconhecimento. Ele prova, de uma vez por todas, que o Brasil não é apenas um grande consumidor de azeite, mas também um produtor de altíssimo nível capaz de competir de igual para igual com os tradicionais gigantes europeus. Quem diria, hein?

Para a região, a vitória é um sopro de esperança e um motor econômico. Gera visibilidade, atrai turistas curiosos pela rota do azeite e valoriza ainda mais os produtos locais. É o interior mostrando toda a sua força e potencial. E pensar que tudo começou com algumas mudas de oliveira e uma boa dose de coragem.

O futuro? Parece mais brilhante do que nunca. Com essa consagração repetida, fica claro que o primeiro título não foi um acaso, e sim a confirmação de uma qualidade que veio para ficar. O azeite mineiro já tem seu lugar garantido entre os grandes do mundo. E Paris, mais uma vez, testemunhou isso.