Lembra daquela sensação de ter perdido algo absolutamente único? Algo que só aconteceu uma vez e nunca mais se repetiu? Pois é exatamente essa a aura que cerca ‘Sign o’ the Times’, o filme-concerto do lendário Prince, que agora — finalmente! — chega aos cinemas do Brasil.
E não é qualquer chegada, viu? Estamos falando de uma relíquia, um documento audiovisual que captura o artista no auge de sua criatividade desenfreada, uma força da natureza em pleno vapor. A Paramount Pictures resolveu presentear os fãs e desbravar novos territórios com esse lançamento, e a gente aqui só tem a agradecer.
Não Foi “Apenas” um Show, Foi um Evento
O que você vê na tela não é uma simples gravação de um show. Longe disso. É uma experiência imersiva, quase uma alucinação controlada coreografada por um gênio. A turnê original, que promovia o álbum duplo homônimo de 1987, é frequentemente citada por críticos ferrenhos — aqueles difíceis de agradar, sabe? — como uma das melhores da carreira do artista, quiçá da história do rock.
O filme, dirigido pelo próprio Prince (sob o pseudônimo que ele adorava, “Christopher Tracy”), vai muito além dos palcos. Ele tece uma narrativa fantástica, intercalando as performances explosivas com sequências surreais e dramáticas que só a mente daquele homem seria capaz de conceber. É arte pura, sem concessões.
Por Que Você Precisa Ver Isso No Cinema?
Olha, dá pra encontrar um trecho ou outro no YouTube, uma qualidade duvidosa por aí. Mas você realmente acha que é a mesma coisa? A experiência de mergulhar na escuridão da sala, com o som surround explodindo os tímpanos e a imagem nítida na tona grande… é outra coisa completamente diferente.
É para ouvir o falsete estridente de ‘If I Was Your Girlfriend’ e sentir arrepios. Para testemunhar a energia contagiante de ‘U Got the Look’ e não conseguir ficar parado na poltrona. Para se emocionar com a soulful e poderosa ‘The Cross’. É uma viagem no tempo, um ticket para a frente de um palco que poucos tiveram o privilégio de ocupar.
Prince era um daqueles raros artistas completos — cantava, dançava, compunha, arranhava, comandava a banda com um olhar. E ‘Sign o’ the Times’ é talvez a melhor prova disso. É a celebração definitiva de um talento que, convenhamos, faz uma falta danada nos dias de hoje.
Então, a dica é clara: corre para o cinema. Chama aquele amigo que também é fã. Ou aquele que nem conhece direito — é a chance perfeita para converter alguém. Esta não é apenas uma sessão de cinema; é um evento cultural, um pedaço importante da história da música se abrindo para uma nova geração. E a gente tem a sorte de poder viver isso.
