
Imagine o som dos atabaques ecoando pelas ruas, os pés batendo no chão com energia e a história de um povo sendo contada através do movimento. É isso que o projeto "Raízes em Movimento" está levando para a Bahia – e o melhor: de graça!
A partir de agosto, comunidades em Salvador e no Recôncavo Baiano vão poder mergulhar no universo da dança afro-brasileira através de oficinas semanais. E olha que legal: não precisa ter experiência nenhuma! Os organizadores garantem que o importante é a vontade de aprender e se conectar com essa riqueza cultural.
Mais do que passos, uma herança viva
Quem pensa que são só aulas de dança está redondamente enganado. Cada oficina é uma verdadeira imersão – os participantes vão descobrir:
- As origens dos movimentos (que vêm direto da África, é claro)
- Os significados por trás de cada gesto (tem história pra contar, viu?)
- Como a dança dialogou com a resistência negra no Brasil
"A gente não quer formar apenas bailarinos", explica Márcio Santos, um dos coordenadores do projeto. "Queremos que as pessoas sintam na pele – literalmente – o poder transformador dessa expressão artística."
De onde veio essa ideia?
Tudo começou ano passado, quando um grupo de artistas percebeu que muita gente tinha vontade de aprender, mas esbarrava no preço das aulas particulares. Daí veio o estalo: "Por que não levar isso pra quem realmente precisa?"
Com apoio de editais culturais (e muito suor, diga-se de passagem), conseguiram viabilizar o projeto por seis meses inicialmente. Mas se depender da empolgação da galera, tem tudo pra virar coisa permanente!
Como participar?
As inscrições estão abertas até 15 de agosto e podem ser feitas:
- Presencialmente nos CRAS dos bairros participantes
- Pelo site da Secretaria Municipal de Cultura (mas corre que as vagas são limitadas!)
Ah, e tem opções para todas as idades – desde crianças a partir de 8 anos até a melhor idade. Porque cultura, afinal de contas, não tem prazo de validade, né?
Quem já experimentou garante: depois da primeira aula, seu jeito de ver o mundo – e de se mover nele – nunca mais será o mesmo. E aí, vai ficar de fora dessa?