Quem diria que aquele garoto tímido de Niterói, com um violão nas costas e sonhos maiores que a Serra dos Órgãos, chegaria tão longe? Leoni — sim, o mesmo que embalou gerações com clássicos como "Mais Uma Vez" — está pronto para incendiar o palco do Festival de Inverno de Nova Friburgo em 2024. E olha só: não é qualquer apresentação. São quatro décadas de estrada, amores perdidos, fãs conquistados e histórias que dariam um livro (ou três).
Da serra para o mundo
Nova Friburgo, aquela joia escondida entre montanhas que parece ter saído de um conto suíço, vai virar palco dessa celebração. O festival — que já é tradição na região — ganha um brilho extra em 2024. "É como voltar pra casa", confessou Leoni em entrevista exclusiva, enquanto ajustava o cordão de prata que nunca tira do pescoço. Coisas de artista: cada detalhe tem história.
O repertório? Ah, preparem os corações. Vai desde os primeiros sucessos — aqueles que tocaram nas rádios AM — até as composições mais recentes, que mostram um Leoni renovado, mas sem perder a essência. "Música boa não tem prazo de validade", ele brinca, enquanto afina o violão de estimação.
Por trás dos holofotes
Entre um acorde e outro, o cantor revela segredos da longevidade na música:
- Autenticidade acima de tudo: "Nunca segui modismos, sempre fiz o que acreditava"
- Conexão com o público: "Quando canto 'Pense em Mim', vejo histórias nos olhos das pessoas"
- Amor pelo palco: "A energia de Nova Friburgo é única, o frio aquece a alma"
E não pense que é só nostalgia. O artista promete surpresas — uma colaboração secreta está nos bastidores, mas "só revelo na hora H", diz com um sorriso que já rendeu milhares de fãs.
Festival que respira cultura
O evento, que acontece entre 15 e 20 de julho, vai muito além do show de Leoni. São oficinas, exposições e até gastronomia típica — porque cultura, afinal, se vive com todos os sentidos. "É mais que um festival, é um encontro de almas", define Maria Clara, uma das organizadoras, enquanto ajusta os últimos detalhes da programação.
Para quem pensa em ir: corra! Os ingressos estão voando mais rápido que os ventos da serra. E depois não adianta chorar — ou melhor, até pode, mas vai ser ao som de "Monte Castelo", no conforto do sofá, em vez do clima mágico das montanhas.
