Quem passa pelas ruas de Açailândia nesta semana vai se deparar com um espetáculo à céu aberto — e não, não é obra do acaso. De repente, aquela pracinha esquecida vira palco, o coreto vira picadeiro, e até o meio-fio parece ganhar vida com cores e movimentos inesperados.
Até domingo (27), a cidade recebe o Festival Arte na Rua, que — pasmem — está fazendo a alegria de moradores e visitantes sem cobrar um tostão. "É cultura de graça, mas com valor inestimável", comenta Dona Maria, 62 anos, que já marcou lugar na praça principal para assistir tudo.
O que rola no festival?
Olha só essa mistura boa:
- Teatro de rua com aquelas histórias que fazem rir e pensar ao mesmo tempo (sabe quando o ator olha pra você e parece que está contando sua vida?)
- Danças que vão do contemporâneo ao popular — tem até um grupo que mistura forró com passos de ballet, coisa linda de se ver
- Circo sem animal, claro, mas com malabaristas que desafiam a gravidade e palhaços que roubam sorrisos até dos mais sérios
E o melhor? Tudo acontecendo em lugares onde a gente menos espera. "Colocamos arte onde ela é mais necessária: no cotidiano das pessoas", explica João Pedro, um dos organizadores, enquanto ajusta o som para a próxima apresentação.
Por que isso importa?
Num mundo onde todo mundo vive grudado no celular (sim, eu também tô culpada), ver gente parando na rua pra apreciar arte ao vivo é — como dizer? — revigorante. A pequena Sofia, de 8 anos, nunca tinha visto um espetáculo de circo ao vivo. "É melhor que YouTube!", garantiu, com os olhos brilhando.
Além do óbvio encantamento, o festival tem um papel social importante. "Muitos artistas locais ganham visibilidade, e a comunidade tem acesso a cultura de qualidade", destaca a secretária municipal de Cultura, que — entre um ensaio e outro — ainda encontrou tempo para conversar com a gente.
Ah, e tem mais: algumas apresentações são interativas. Já imaginou ser convidado a subir no palco improvisado? Pois é, acontece! (Mas relaxa, ninguém é obrigado a fazer papel de trouxa.)
Serviço completo
O festival acontece até domingo em vários pontos da cidade. Dá uma olhada nos destaques:
- Hoje à noite: "O Homem que Confundiu sua Mulher com um Chapéu" — teatro na Praça da Matriz
- Sábado: Oficina de dança para todas as idades no Largo do Mercado
- Domingo: Grande encerramento com cortejo artístico pelas principais ruas
Tá esperando o quê? Corre lá antes que acabe! E leva a família toda — até o vovô que diz que "isso não é coisa da minha época" vai se surpreender.
