Arlindo Cruz brilha no Império Serrano: samba, emoção e história em 2023
Arlindo Cruz brilha no Império Serrano em 2023

Quem estava na Sapucaí naquela noite de 2023 nunca vai esquecer. O Império Serrano, aquela escola que tem o samba no DNA, resolveu botar pra quebrar e homenageou ninguém menos que Arlindo Cruz. E olha que o negócio foi completo: não só o sambista virou enredo, como ainda deu o ar da graça na avenida. Coisa linda de se ver!

Parece que foi ontem, mas já faz um tempinho. A escola de Madureira – que tem mais história que livro didático – decidiu mergulhar fundo na trajetória do compositor. E que trajetória, hein? Desde os tempos de Fundo de Quintal até os sucessos que embalam gerações, Arlindo é pura raiz do samba.

O desfile que parou o Rio

Quando a bateria começou a tocar, até os prédios ao redor pareciam balançar. O samba-enredo, é claro, era uma obra-prima – coisa que a gente já esperava de uma escola que tem a música no sangue. As alas desfilavam contando a vida do homenageado, cada uma mais criativa que a outra.

E aí, quando todo mundo menos esperava, lá vem ele: Arlindo Cruz em pessoa, sorridente, abraçando a escola como quem abraça um velho amigo. O público foi à loucura! Teve gente que jurou ver lágrima nos olhos do sambista – e quem pode culpá-las?

Por que esse desfile marcou?

  • Emoção genuína: Não foi só mais um desfile, foi um reencontro da escola com sua própria história
  • Resgate cultural: O enredo lembrou a todos por que o samba é patrimônio
  • Improviso perfeito: Arlindo interagindo com a escola como se estivesse no quintal de casa

Pra quem não sabe, o Império Serrano tem um jeito único de contar histórias. Dessa vez, eles acertaram em cheio – misturando tradição e inovação como só os grandes sabem fazer. As fantasias? Um espetáculo à parte. O carro alegórico principal parecia saído direto da imaginação de um artista plástico inspiradíssimo.

E pensar que quase não aconteceu... No último minuto, rolaram uns problemas técnicos (como sempre acontece no carnaval, né?). Mas aí é que entra a magia das escolas de samba: quando a coisa aperta, é que eles mostram do que realmente são capazes.

No final, o grito de "é campeã!" ecoou pela avenida. Não importa o resultado oficial – pra quem estava lá, o Império Serrano já tinha ganhado antes mesmo de começar. Porque carnaval, no fim das contas, é isso: emoção que não cabe no peito, história que não cabe no tempo, e samba que não cabe no compasso.