Eis que o mito Milton Nascimento — aquele mesmo que embalou gerações com "Canção da América" — resolveu trocar o palco pelos tribunais. E olha, não foi por pouco. O artista, que já enfrentou plateias do mundo inteiro, agora encara uma torcida raivosa nas redes sociais.
Tudo começou quando Bituca (como os íntimos o chamam) decidiu processar o Cruzeiro por uso indevido de sua imagem. Aí, claro, a internet — aquela terra sem lei — esquentou os ânimos. Alguns "torcedores" (entre muitas aspas) cruzaram a linha do respeito.
O estopim
"Tem gente que acha que anonimato dá passe livre para ofender", disparou Milton em entrevista, com aquela voz mansa que contrasta com a firmeza das palavras. "Vou processar cada um. Cansei."
Não foram poucas as mensagens de ódio. Desde xingamentos até ameaças veladas — o tipo de coisa que faria qualquer um perder a fé na humanidade. Mas o compositor mineiro, acostumado a batalhas desde os tempos de Clube da Esquina, não parece disposto a baixar a cabeça.
E agora?
Advogados já estão de olho nos perfis mais agressivos. "Isso não é sobre o time, é sobre dignidade", explica um colaborador próximo ao cantor. Enquanto isso, nos bastidores:
- Print de comentários sendo catalogados
- Processos devem ser protocolados ainda este mês
- Valores indenizatórios? "Altos o suficiente para doer", dizem
Curiosamente, parte da torcida organizada do Cruzeiro já se manifestou contra os excessos. "Nenhuma paixão por futebol justifica falta de educação", postou um líder de torcida, numa tentativa de apaziguar os ânimos.
Resta saber: será que essa história vai terminar em acordo extrajudicial ou Milton levará adiante sua promessa? Uma coisa é certa — o mesmo povo que canta "Cais" no chuveiro agora pensa duas vezes antes de digitar bobagens no Twitter.
