
Algumas datas ficam marcadas a fogo na memória, não é mesmo? Para Mariah Carey, o dia 1º de fevereiro de 2023 não será lembrado por um show esgotado ou um prêmio Grammy, mas por uma perda que corta o coração. Acontece que há exatamente um ano, a vida da cantora virou de cabeça para baixo. E de uma forma tão brutal que é difícil até de processar.
Num daqueles golpes duplos que a vida às vezes aplica – e que parecem saídos de um roteiro de filme trágico –, Mariah perdeu as duas mulheres de uma só vez. Sua mãe, a ex-professora de voz e cantora de ópera Patricia Carey, e sua irmã mais velha, Alison Carey, simplesmente se foram. No mesmo dia. Quem é que está preparado para uma coisa dessas?
O Silêncio que Fala Mais Alto
Aqui está a coisa: diferente de outros momentos da sua vida, amplamente documentados e transformados em hits, Mariah escolheu o silêncio. Nada de postagens grandiosas nas redes sociais, nem declarações preparadas por assessores. Apenas um luto quieto e, provavelmente, muito, muito pesado. Às vezes, a não-notícia é a notícia mais significativa.
Patricia não era só a mãe dela; era a base, a primeira professora, a mulher que introduziu aquela voz fenomenal ao mundo da música. E Alison, sua irmã, com quem Mariah teve uma relação complexa e publicamente conturbada ao longo dos anos, marcada pela luta de Alison contra problemas de saúde e dependência química. Uma história de amor familiar, com todos os seus nós e desencontros.
Um Ano Depois: A Volta por Cima?
O que se faz com uma dor dessa magnitude? Como se levanta depois de ser atingido por um furacão emocional? Bom, Mariah, sendo Mariah, fez o que sabe fazer de melhor: mergulhou no trabalho. Mas será que os holofotes dos palcos conseguem mesmo aquecer uma friagem dessas no peito?
Ela seguiu com a turnê, lançou coisas, sorriu para as câmeras. A professora e a irmã, porém, devem ter deixado um vazio de melodia que nenhum acorde no mundo preenche. Um ano depois, a gente se pergunta: como ela está, de verdade? A ferida ainda está aberta ou já começou a cicatrizar? Só ela sabe – e talvez nem mesmo.