Magda Cotrofe, símbolo sexual dos anos 80, desabafa: 'Sou muito mais que um corpo'
Magda Cotrofe fala sobre ser mais que um símbolo sexual

Quem viveu os anos 80 sabe: Magda Cotrofe era o nome quando o assunto era beleza e sensualidade. Mas, cá entre nós, será que alguém se lembra dela por algo além disso? A própria artista, agora com mais de seis décadas de vida, resolveu cortar o barato e falar o que pensa.

"Cansei de ser vista como um pedaço de carne", dispara, sem rodeios. E não é pra menos. Mesmo depois de tantos anos, o rótulo de sex symbol teima em grudar nela feito chiclete no sapato.

O preço da fama

Nos tempos áureos, Magda estampou capas de revistas, fez comerciais e até participou de programas de TV. Mas o que ficou? "As pessoas só queriam saber do meu corpo", lamenta. E olha que a mulher tentou de tudo — desde teatro até música — pra mostrar que tinha talento de sobra.

Numa época em que empoderamento feminino nem era termo popular, ela já enfrentava os mesmos dilemas que as celebridades de hoje:

  • Será que preciso me sexualizar pra ser notada?
  • Como fazer pra ser levada a sério?
  • Quando vão parar de me tratar como objeto?

Difícil, né? Mas Magda não é de desistir. Aos 60 e poucos anos — ela prefere não precisar a idade — continua firme na batalha por respeito.

O outro lado da moeda

Não pense que a ex-modelo vive amargurada. Longe disso! Ela até brinca com a própria imagem: "Se sou gostosa, problema deles". Mas faz questão de ressaltar: "Tenho ideias, opiniões, histórias pra contar. Por que ninguém pergunta sobre isso?"

E tem mais. Magda revela que, nos bastidores, sempre foi muito diferente do que imaginavam. "Em casa, era pijama de flanela e livro na mão", conta, rindo da própria contradição.

Será que estamos prontos pra enxergar Magda Cotrofe como ela realmente é? Ou vamos continuar presos à imagem dos anos 80? A bola está no nosso time.