Parece que virou moda — e das ruins — destilar ódio gratuito contra quem está trabalhando. Gabriela Duarte, aquela atriz que a gente conhece há tempos na TV, simplesmente não aguentou calada. A gota d'água foi um post específico, daqueles que cortam a alma, direcionado a artistas que se apresentavam em Copacabana.
Ela não citou nomes, mas a indignação era palpável. "É de cortar o coração", confessou ela, numa mistura de raiva e decepção. O que mais choca, segundo Gabriela, é a naturalidade com que as pessoas transformam opinião em agressão. Uma coisa é você não gostar de uma performance — tudo bem, arte é subjetiva. Outra, completamente diferente, é usar o anonimato das redes para ferir, humilhar e diminuir o trabalho alheio.
O Limite Entre Crítica e Crueldade
O caso levantou uma questão crucial: onde termina a crítica legítima e começa o puro bullying digital? Gabriela foi enfática. "Criticar é saudável, desde que construtivo. Agora, o que vi foi só violência disfarçada de opinião". E ela tem um ponto — e dos bons. As redes sociais viraram uma arena onde vale tudo, menos o básico: educação.
Não foi um desabafo qualquer, daqueles que passam despercebidos. A postagem dela ecoou. Rapidinho, ganhou centenas de comentários de apoio. Muita gente se identificou com a frustração de ver o ambiente cultural intoxicado por tanto negativismo.
O Outro Lado da Moeda
Claro, sempre tem quem discorde. Alguns argumentam que artistas, por estarem em evidência, devem "aguentar o tranco". Mas será que é por aí? Gabriela rebate: "Expor nossa arte não é sinônimo de abrir mão da dignidade". Parece óbvio, mas, pelo visto, precisa ser dito.
O evento em Copacabana, que deveria ser celebrado como um respiro cultural na cidade, acabou manchado por essa nuvem de toxicidade. Uma pena, porque os artistas estavam lá, dando seu sangue — literalmente sob o sol — para entreter o público.
No fim das contas, o recado de Gabriela Duarte é simples, mas poderoso: vamos humanizar nossas interações. Antes de digitar algo que possa machucar, respirar fundo e pensar — será que eu diria isso na cara da pessoa? Se a resposta for não, melhor repensar.
O caso serve de alerta. As redes sociais são uma ferramenta incrível, mas precisamos usá-las com um pouquinho mais de coração. Como diria a própria atriz, "o mundo já está difícil, vamos tentar facilitar, não?".
