Numa daquelas conversas que foge completamente do script habitual das entrevistas de Hollywood, Emma Stone soltou uma bomba que deixou muita gente de queixo caído. Aconteceu numa roda de conversa descontraída, longe dos holofotes tradicionais, onde a atriz simplesmente deixou escapar: "Acredito, sim, que não estamos sozinhos neste universo".
E não foi uma daquelas declarações superficiais que celebridades costumam dar. Não mesmo. Ela foi além, mergulhando num raciocínio que mistura ciência, filosofia e uma pitada de intuição pessoal.
O tamanho do universo é a chave
"Olha, é matemática pura", ela argumentou, com aquela convicção de quem já refletiu muito sobre o assunto. "O cosmos é tão vasto, tão absurdamente gigantesco, que me parece até um tanto arrogante achar que somos a única forma de vida inteligente por aí."
Emma fez uma pausa dramática antes de completar: "A gente fala tanto em buscar outros planetas habitáveis, mas reluta em aceitar que talvez alguém também esteja nos procurando. Não faz sentido!"
Entre a ficção e a realidade
Curiosamente – ou talvez não – a atriz já viveu essa temática nas telas. Seu papel em "Homem-Aranha" e outras produções de ficção científica parece ter alimentado sua curiosidade sobre o desconhecido. Mas ela faz questão de separar as coisas: "Claro que o cinema exagera, cria drama. Mas a base científica... essa é real".
E aqui vem o ponto mais interessante: diferente de muitos que baseiam suas crenças em relatos de ovnis ou supostos avistamentos, a argumentação de Emma é quase acadêmica. Ela cita a equação de Drake, fala sobre exoplanetas e a probabilidade estatística com uma naturalidade que impressiona.
Uma convicção tranquila
O que mais chama atenção, porém, não é o que ela acredita, mas como acredita. Sem fanatismo, sem mistérios conspiratórios. Apenas uma conclusão lógica que chegou após refletir sobre nossa place no universo. "É uma perspectiva que me conforta, na verdade", confessou. "Me faz sentir parte de algo maior."
Enquanto muitos famosos evitam o tema por medo de parecerem excêntricos, Emma abraça a discussão com serenidade. E talvez seja essa naturalidade – essa maneira quase despretensiosa de falar sobre algo tão grandioso – que torna sua declaração tão fascinante.
Resta saber se algum dia teremos a confirmação de que ela estava certa o tempo todo. Até lá, sua opinião acrescenta um layer interessante ao debate sobre vida além da Terra – e prova que até mesmo estrelas de Hollywood olham para as estrelas com wonder genuíno.
