Pavel Durov, CEO do Telegram, planeja deixar fortuna para mais de 100 filhos
CEO do Telegram planeja deixar fortuna para 100+ filhos

Pavel Durov, o polêmico bilionário russo e CEO do Telegram, está chamando atenção novamente. Desta vez, por revelar planos surpreendentes para sua fortuna, que ultrapassa os US$ 15 bilhões.

Em entrevista recente, Durov afirmou que pretende deixar sua herança para mais de 100 filhos. O empresário, conhecido por seu estilo de vida excêntrico e visões pouco convencionais, não detalhou como essa distribuição será feita, mas garantiu que todos serão contemplados.

Um bilionário excêntrico

Durov, de 39 anos, é uma das figuras mais controversas do mundo da tecnologia. Conhecido como o "Mark Zuckerberg russo", ele fundou o VKontakte (o Facebook russo) antes de criar o Telegram, aplicativo de mensagens que hoje compete com gigantes como WhatsApp.

Entre suas excentricidades, destacam-se:

  • Viver como nômade digital, sem residência fixa
  • Se alimentar apenas de frutas cruas
  • Investir pesado em criptomoedas
  • Defender a liberdade de expressão radical

Os mistérios da herança

Ainda não está claro como Durov pretende identificar e comprovar a paternidade de todos esses filhos. Especialistas em direito sucessório questionam a viabilidade jurídica do plano, especialmente considerando que o bilionário não tem residência fiscal fixa.

"É um caso sem precedentes", afirma o advogado especialista em heranças, Carlos Mendes. "Distribuir uma fortuna dessa magnitude para tantos herdeiros exigirá estruturas jurídicas complexas, possivelmente envolvendo fundos em paraísos fiscais".

O futuro do Telegram

Enquanto isso, o Telegram continua crescendo, com mais de 800 milhões de usuários ativos. A plataforma, que se tornou refúgio para dissidentes políticos e grupos controversos, enfrenta desafios regulatórios em vários países.

Analistas especulam que os planos sucessórios de Durov podem estar relacionados a estratégias para manter o controle sobre o aplicativo no longo prazo, evitando que ele caia nas mãos de governos ou grandes corporações.