
Num daqueles papos que mistura filosofia de boteco com astral de camarim, Cauã Reymond soltou a bomba: "O cara lá de cima teve seus favoritismos quando me moldou". E não, ele não tava falando de casting de novela.
Entre um gole de café e risadas que ecoavam no estúdio, o galã — que há tempos rouba cenas e corações — decidiu esmiuçar sua relação com o espelho. E olha que surpresa: até ídolos têm seus complexos.
O "dossiê corporal" do ator
"Sabe quando você olha pro todo e pensa 'por que essa parte ficou assim?'", disparou, arrancando gargalhadas da equipe. "Comigo foi tipo um sorteio aleatório — torço pra que ninguém revise os resultados."
- Parte superior: "Nota 10, segundo minha avó. Até demais — já tive que segurar camisa pra não estourar os botões"
- Pernas: "Parecem ter vindo de outro kit. Já pensei em processar o fabricante por falsa expectativa"
E antes que você pense que é só vaidade, o papo tomou rumos inesperados. Debaixo do humor, uma reflexão sobre como até quem é "objeto de desejo" luta contra padrões impossíveis.
O preço do holofote
"Tem dias que o figurino some magicamente na minha cabeça", confessou, referindo-se aos momentos de vulnerabilidade. "Aí lembro que até estátua grega tem veia saltada demais num lado só."
E cá entre nós: quem nunca se pegou fazendo inventário corporal no provador? Reymond só teve a coragem — e o microfone — pra dizer em voz alta.
No final, a lição que ficou: até os "escolhidos" duvidam do molde. E talvez seja essa humanidade toda, justamente, que os torna tão fascinantes.