
Ela mal podia acreditar no que via. A cantora que conquistou milhões de views no TikTok — aquela mesma do meme que todo mundo compartilhou na semana passada — acabou de soltar o verbo contra o último vídeo de Donald Trump. E olha, não foi nada delicado.
O ex-presidente americano, sempre polêmico, resolveu atacar os imigrantes mais uma vez. Dessa vez, com um discurso que mistura meias-verdades e retórica inflamada. Mas foi a reação da artista — que prefere não ser chamada de "celebridade", obrigada — que pegou fogo na internet.
"Isso não é brincadeira"
"Parece piada, mas é trágico", disparou ela nos stories, com aquela mistura de indignação e sarcasmo que só quem cresceu nas periferias sabe dosar. A postagem dela já tinha rodado o mundo antes mesmo do café da manhã esfriar.
E não pense que foi só um desabafo qualquer. A moça — que até então era conhecida por dublagens engraçadas e coreografias — mergulhou de cabeça no debate. Citou dados, lembrou da própria história familiar e ainda arrematou: "Quem fala essas coisas nunca pegou um ônibus lotado às 5h da matina".
Os números da briga
- Vídeo original de Trump: 2.3M visualizações
- Reação da cantora: 4.7M em 12 horas
- Hashtag #TrumpErrou: 78k posts
Nas replies, claro, a polarização que define nossa era digital. De um lado, fãs agradecendo por "finalmente alguém com coragem". Do outro, os de sempre acusando "mimimi" e "vitimismo". Teve até um perfil anônimo dizendo que "artista não deveria falar de política" — como se viver não fosse político por natureza.
O que mais chama atenção? A naturalidade com que essa geração mistura memes e ativismo. Um dia você está dançando, no seguinte está desmontando narrativas com a mesma facilidade que edita um reel. E o pior (ou melhor): parece estar funcionando.
Enquanto isso, nos bastidores, os marqueteiros do Republican Party devem estar recalculando a rota. Subestimaram o poder dos "criadores de conteúdo" — esses novos formadores de opinião que falam a língua das ruas e dos algoritmos simultaneamente.