A notícia chegou como um baque para milhões de fãs. Carlinhos Novaes, aquele vozão que embalou gerações nas igrejas e nos eventos gospel pelo país afora, partiu. Tinha 65 anos. O câncer, uma luta dura e silenciosa que ele travava há tempos, finalmente venceu a batalha nesta quarta-feira.
Parece até injusto. O cara que sempre cantou com tanta alma, que transmitia uma paz tão genuína no palco... agora se foi. Deixa um vazio enorme no cenário musical evangélico. Foram mais de três décadas de carreira – tempo suficiente para marcar a vida de muita gente.
Uma vida dedicada à música e à fé
Quem conhecia Carlinhos pessoalmente sempre falava da mesma coisa: a humildade. Mesmo com todo o sucesso, ele continuava sendo a mesma pessoa simples, acessível. Suas músicas? Ah, suas músicas eram como orações cantadas. Cheias de significado, de esperança. Quantas pessoas não encontraram conforto nelas nos momentos mais difíceis?
O tratamento foi longo. Muito longo. E desgastante, como costuma ser nessas situações. A família, claro, está arrasada – mas tenta se agarrar à fé que ele tanto pregou. É curioso como a vida funciona: quem sempre cantou sobre a eternidade agora está experimentando ela na pele.
O legado que fica
O que dizer de um artista que marcou época? Que suas canções continuem ecoando por aí. Que as letras que ele compôs com tanto carinho sirvam de consolo para quem ficou. O mundo gospel perdeu uma referência, isso é inegável.
O velório deve ser restrito à família e amigos próximos, como era seu desejo. Nada de holofotes, nada de exibicionismo. Coerente até o fim com o jeito discreto que sempre teve.
Vai fazer falta. Faz falta. O Brasil ficou mais silencioso hoje. Mas, como ele mesmo cantaria, "há uma esperança que não se apaga". Descanse em paz, Carlinhos Novaes.
