Atriz Desabafa Contra a Apple: 'Cancelaram Série Após Morte de Charlie Kirk, É Inaceitável'
Atriz critica Apple por adiar série após morte de Charlie Kirk

Aconteceu algo que, francamente, me deixou com um gosto amargo na boca. A atriz Larissa Andrade – sim, aquela talentosa – resolveu não ficar calada. E olha, ela tem todo o direito. Pegou suas redes sociais e despejou uma crítica ferrenha, daquelas que a gente lê e pensa: "é, ela tem um ponto". O alvo? A Apple, a famosa gigante da tecnologia que também mergulhou no mundo do streaming.

O cerne da questão é uma série. Não qualquer uma, mas um projeto que já estava com as engrenagens girando, em plena produção. Aí, do nada, a Apple decide dar um freio de arrumação. E não foi um adiamento qualquer, foi um "adiamento indefinido". E o estopim? Uma tragédia. O falecimento do ator Charlie Kirk, que era parte fundamental do elenco.

O que exatamente a Larissa falou?

Bom, ela não usou meias-palavras. Foi direta ao ponto. Disse que a decisão da Apple foi, nas entrelinhas, um desrespeito monumental com todo o trabalho já realizado. Imagina só: uma equipe inteira – diretores, roteiristas, técnicos, elenco – se dedicando de corpo e alma a um projeto. Daí, por um motivo compreensível, mas com uma consequência questionável, tudo é colocado na geladeira. Indefinidamente. É de cortar o coração.

Ela questionou a falta de um plano B. "Será que não havia nenhuma contingência?", parece ter sido a pergunta que não quis calar. No mundo do entretenimento, imprevistos acontecem – todo mundo sabe. Mas a forma como as grandes corporações lidam com isso… ah, isso é que é o X da questão. Parece que o humano, o esforço coletivo, vira apenas um número num balanço trimestral.

O silêncio que mais irrita

O que mais pegou, pelo tom da Larissa, foi o silêncio ensurdecedor por parte da Apple. Nada de um comunicado claro explicando os rumos, um pingo de transparência para acalmar os ânimos da turma que ficou com a vida profissional em suspenso. Só a decisão seca, vinda de cima, como um decreto. E aí, fica todo mundo se perguntando: e agora? Vai rolar ou não vai? Quando?

É aquela velha história: o funcionário (ou, no caso, o artista) é tratado como uma engrenagem substituível. Mas o projeto em si, que é fruto do suor de muitas engrenagens, também pode ser descartado assim, tão facilmente? A Larissa botou o dedo na ferida. E fez bem.

Isso me lembra outras tantas vezes em que produções promissoras foram abortadas pelas plataformas, deixando fãs e criadores na mão. A sensação é de que estamos à mercê de algoritmos e estratégias de mercado que, convenhamos, nem sempre fazem sentido do ponto de vista artístico.

E o que isso reflete sobre a indústria?

Peraí, vamos com calma. A morte de um colega de trabalho é algo devastador, ninguém está questionando a gravidade disso. O luto é real e precisa ser respeitado. A grande questão que a atriz levanta – e que é válida pra caramba – é: será que a única saída era congelar tudo? Não haveria uma maneira mais sensível e, ao mesmo tempo, profissional de honrar a memória do Charlie Kirk sem simplesmente abandonar o trabalho de dezenas de pessoas?

Talvez uma pausa para reorganização, um replanejamento do calendário. Mas "indefinido" é uma palavra que assusta. Cheira a abandono. E no fim das contas, a gente fica se perguntando se o valor real está na arte ou apenas no retorno financeiro imediato. Fica a dúvida.

A coragem da Larissa em falar abertamente sobre isso é um sopro de ar fresco num ambiente que, muitas vezes, prega a obediência cega. Mostra que os artistas estão cansados de serem tratados como peças descartáveis no tabuleiro dos grandes estúdios. E você, o que acha? A Apple exagerou na cautela ou agiu com frieza corporativa?