
Quando a vida chega ao fim, cada um escreve seu próprio epílogo. E no caso de algumas estrelas, esse final de capítulo foi tão singular quanto suas trajetórias. Depois que Preta Gil revelou seu desejo de ter as cinzas espalhadas em lugares especiais, a discussão sobre despedidas alternativas ganhou os holofotes.
Mas ela não está sozinha nessa jornada póstuma. Alguns nomes famosos — você nem imagina quais — já tinham ideias parecidas, ou até mais ousadas. Quer um exemplo que chocou o mundo? Keith Richards, do Rolling Stones, confessou certa vez que misturou parte das cinzas do pai no pó de seu... bem, digamos que foi uma homenagem inusitada ao velho hábito familiar.
Estrelas que viraram estrelas (literalmente)
Enquanto isso, do outro lado do planeta, a atriz Carrie Fisher — nossa eterna Princesa Leia — teve parte de seus restos mortais enviados ao espaço. Parece ficção científica, mas é pura realidade. A urna viajou a bordo de um foguete da SpaceX em 2017, junto com cinzas de outros entusiastas cósmicos.
E tem mais:
- Hunter S. Thompson, o jornalista maluco que inspirou Medo e Delírio em Las Vegas, foi "disparado" em um canhão de fogos de artifício durante seu funeral. Típico dele, não?
- Freddie Mercury preferiu o discreto: suas cinzas repousam em local desconhecido, atendendo ao pedido do cantor para evitar peregrinações de fãs.
- David Bowie, sempre à frente do seu tempo, optou por uma cremação sem cerimônia pública — as cinzas, segundo relatos, foram espalhadas em Bali seguindo rituais budistas.
No Brasil, a conversa sobre o tema ganhou novos contornos recentemente. Além de Preta Gil, outros artistas nacionais já manifestaram desejos parecidos. Alguns querem virar árvores (sim, existe essa possibilidade!), outros desejam se fundir com o mar. Cada história mais peculiar que a outra.
E a lei, como fica?
Aqui entra um detalhe importante: no Brasil, a legislação permite a distribuição de cinzas, mas com ressalvas. Precisa ser em área privada (com autorização) ou em locais públicos mediante análise ambiental. Tem gente que já pensou em tudo — até em transformar restos mortais em diamantes ou tinta para tatuagem. Loucura? Talvez. Mas definitivamente humano.
No fim das contas, essas escolhas revelam muito sobre como cada um encara a finitude. Enquanto uns preferem o tradicional, outros transformam a despedida numa última obra de arte. E você? Já pensou como gostaria de ser lembrado?