O Brasil perdeu um de seus maiores nomes do samba. Arlindo Cruz, aos 66 anos, partiu nesta quarta-feira, deixando um vazio que nenhuma nota musical poderá preencher. O coração do pagode brasileiro parou de bater, mas seu ritmo continuará ecoando.
Nas redes sociais, a comoção foi imediata. Celebridades e anônimos — todos unidos pela mesma dor. "Meu coração está em pedaços", escreveu uma fã, enquanto outro completava: "O céu ganhou hoje seu melhor sambista".
Vozes que ecoam nas homenagens
Zeca Pagodinho, com aquela simplicidade que só ele tem, postou: "Arlindo, meu irmão... não tá fácil acreditar". Já Martinho da Vila foi mais poético: "Partiu cedo demais quem nos ensinou que a vida podia ser um pagode".
E não foram só os colegas de profissão. Até quem nunca pisou num palco se sentiu no direito — quase obrigação — de falar sobre o que Arlindo representava. Nas ruas do Rio, grupos se reuniam espontaneamente, violões nas mãos, cantando "O Show Tem Que Continuar".
Um legado que não se apaga
Quem pensa que Arlindo se foi está enganado. Ele está em cada roda de samba, em cada verso improvisado, no sorriso de quem ouve "Meu Lugar" e se sente em casa. O homem pode ter partido, mas sua música? Essa é eterna.
Detalhe curioso: nas últimas horas, suas músicas voltaram ao topo das plataformas digitais. Como se o povo brasileiro quisesse, num último adeus, dizer: "Obrigado por tanto samba".
