
Era pra ser mais um dia de disputa acirrada nas piscinas do Complexo Esportivo de Salvador, mas o que ninguém esperava era que os tiros virassem os protagonistas da tarde. Sim, você leu certo — enquanto os jovens atletas do Mundial Sub-20 de Polo Aquático se preparavam para mais uma partida, o barulho seco de disparos fez todo mundo correr para se proteger.
Por volta das 16h desta quinta, o clima de tensão tomou conta do local. "A gente ouviu uns estampidos muito próximos, parecia que tava ali do lado", contou um torcedor ainda abalado. As câmeras de segurança registraram o momento em que atletas de quatro países diferentes — Brasil, Argentina, Itália e África do Sul — se agacham assustados nas arquibancadas.
Reação rápida e protocolos de emergência
Os organizadores, pra sua sorte, não eram marinheiros de primeira viagem. Em menos de 3 minutos, todo mundo foi levado pra áreas protegidas do complexo. "Treinamos pra isso, mas nunca imaginei que ia precisar de verdade", admitiu um dos seguranças, que pediu pra não ser identificado.
E olha que curioso: segundo a Polícia Militar, os tiros nem tinham relação com o evento. Era mais um daqueles conflitos entre facções que a gente tá cansado de ver nos noticiários. Mas convenhamos — quando as balas começam a cantar, ninguém fica muito a fim de fazer distinção.
E agora, José?
Depois de quase duas horas de apreensão, os árbitros decidiram: jogo cancelado. A partida entre Brasil e África do Sul foi remarcada pra sexta-feira, mas o clima já não era mais o mesmo. "Como concentrar depois de uma coisa dessas?", questionou o técnico sul-africano, visivelmente irritado.
Pior pra organização, que agora tem o desafio de garantir segurança extra num orçamento que já estava no limite. Um dos diretores da Federação Internacional, que preferiu não dar declarações oficiais, resmungou algo sobre "realidades locais" antes de sair rapidinho do local.
Enquanto isso, nas redes sociais, o vídeo do susto viralizou mais rápido que meme de político. Alguns criticando a segurança, outros defendendo que "isso acontece em qualquer metrópole". E você, o que acha? Até onde vale a pena arriscar pela paixão ao esporte?