
O que era para ser apenas um detalhe virou um pesadelo. São Paulo e Corinthians — dois dos maiores clubes do país — estão com um problema sério nas mãos: a lista de jogadores lesionados não para de crescer. E isso, claro, mexe com o humor da torcida.
Não é exagero dizer que os departamentos médicos dos dois times estão trabalhando no limite. No Morumbi, a situação é especialmente preocupante. O técnico Rogério Ceni — aquele mesmo que nunca teve medo de dar opinião — já admitiu que a rotina de jogos apertada está cobrando seu preço. "Quando você joga a cada três dias, o corpo sente", disse, com a cara fechada de quem sabe que o problema pode custar caro.
Quem está fora?
No São Paulo, a lista é longa:
- Luciano: lesão muscular (pelo menos mais duas semanas)
- Calleri: problema no joelho (em avaliação)
- Rafinha: aquela velha lesão que insiste em voltar
Já no Corinthians — ah, o Corinthians — a situação não é muito melhor. O técnico Mano Menezes, sempre econômico nas palavras, evitou dramatizar, mas a realidade é dura:
- Yuri Alberto: entorse no tornozelo (e a torcida segurando o coração)
- Fagner: aquela dor crônica que todo lateral direito parece carregar
- Maycon: muscular (de novo)
E agora?
Os dois clubes estão correndo contra o tempo. O Brasileirão não espera — e os rivais, menos ainda. Enquanto isso, as torcidas fazem contas: quantos pontos essa crise física vai custar? Será que os garotos da base vão ter que carregar o piano?
Uma coisa é certa: nesse jogo de desgaste físico, quem vacilar primeiro pode ver a temporada ir por água abaixo. E ninguém — absolutamente ninguém — quer ser o próximo a entrar nessa fria.