Eis que o garoto volta pra casa! Depois de uma temporada relâmpago no México, John Kennedy está de volta ao Fluminense — e a torcida tricolor já pode soltar fogos. O clube confirmou a negociação nesta terça-feira (16), e o meia chega pra vestir a camisa 10 com gosto de revanche.
Não foi um caminho fácil, diga-se. O jogador, que mal completou 22 anos, teve que engolir a poeira do futebol mexicano antes de perceber que seu lugar era mesmo no Rio. "Às vezes a gente precisa sair pra valorizar o que tem", comentou um dirigente do Flu, em tom meio filosófico.
O que deu errado no México?
Pois é. A passagem pelo Atlético de San Luis durou menos que um verão carioca — apenas seis meses. Dizem por lá que o estilo de jogo não encaixou, o clima pesou, e o técnico não viu no brasileiro a peça que faltava. Coisas do futebol.
Mas olha só a ironia: enquanto o México virava as costas, o Fluminense corria contra o tempo para trazer de volta quem nunca deveria ter saído. Fernando Diniz, o técnico, teria sido um dos maiores entusiastas da volta. "Tem DNA tricolor", resumiu um auxiliar.
E agora?
O contrato é até o fim de 2026, com multa milionária — caso alguém queira tirá-lo do Ninho de novo. Kennedy chega pra disputar vaga com os atuais donos do meio-campo, e promete "devolver com gols a confiança da torcida".
Ah, a torcida! Esses sim nunca esqueceram do menino que surgiu nas categorias de base. Nas redes sociais, os memes já pipocam: "Mexicanos não sabem o que perderam", "Voltou como quem nunca foi embora".
Enquanto isso, no CT do Fluminense, os preparativos começam. Uniforme novo, número nas costas, e aquela pressão típica de quem tem que provar — de novo — que merece a camisa. Será que dessa vez fica?
