João Fonseca sofre revés no Masters de Toronto: o que esperar agora do jovem tenista brasileiro?
João Fonseca eliminado no Masters de Toronto: análise

Era pra ser mais um degrau na escalada meteórica, mas o torneio em solo canadense acabou servindo de lição amarga. João Fonseca, aquele garoto que vinha fazendo a torcida brasileira sonhar alto, tropeçou feio contra o experiente Aleksandar Vukic — 6-3 e 6-0 em pouco mais de uma hora de jogo.

Não dá pra dizer que foi surpresa total — afinal, o australiano tem quase dez anos a mais de estrada e um ranking bem mais consolidado. Mas a forma? Essa doeu. O segundo set especialmente, com o brasileiro parecendo ter deixado as forças no vestiário.

Onde foi que a corda arrebentou?

Quem acompanhou o jogo viu: os primeiros games até que animaram. Fonseca mostrou alguns dos golpes que o tornaram sensação, mas... (e sempre tem um mas) a consistência simplesmente evaporou. Erros não forçados começaram a pipocar, o saque perdeu potência, e a cabeça — ah, a cabeça — pareceu pesar mais que a raquete.

"É duro ver um talento desses ter um dia tão cinza", comentou um especialista que preferiu não se identificar. "Mas faz parte do processo. Todo tenista passa por isso."

Números que doem

  • 37% de pontos ganhos no segundo serviço
  • Apenas 1 oportunidade de break point criada
  • 20 erros não forçados contra 8 winners

Não são estatísticas de quem quer brincar na elite do circuito, convenhamos.

E agora, José?

Calma, torcedor. Antes de começar a queimar as bandeirinhas, vale lembrar: o moleque tem 17 anos! A carreira é uma maratona, não um tiro de 100 metros. O próprio Fonseca, num misto de frustração e maturidade, admitiu: "Preciso aprender com isso e voltar mais forte".

Os próximos compromissos? Olha só:

  1. Treinos específicos para melhorar o segundo saque
  2. Preparação física intensiva — aquele gás no final precisa melhorar
  3. Possível convite para torneios challenger para ganhar ritmo

O técnico, que preferiu não dar declarações inflamadas, apenas soltou: "Todo mundo quer atropelar o processo. O João vai crescer com essa derrota". E você, acredita nisso?

Uma coisa é certa: o caminho até o top 50 está cheio de espinhos desses. Resta saber se nosso "Fonsequinha" vai usar essa experiência como degrau ou vai deixar ela virar um obstáculo psicológico. Torcemos pela primeira opção, claro!