
Que sufoco, hein? O Maracanã praticamente parou quando a bola começou a rolar para as penalidades máximas. Depois de uma batalha épica que terminou empatada em 1 a 1 no tempo regulamentar, o Flamengo mostrou sangue frio - ou seria alívio? - para superar o resistente Estudiantes na disputa por pênaltis.
E pensar que tudo começou daquela forma tão promissora... Aos 13 minutos do primeiro tempo, David Luiz, com uma cabeçada precisa após escanteio, abriu o placar. O estádio inteiro vibrou, acreditando que seria uma noite tranquila. Ledo engano.
Os argentinos, sempre complicados, não se abateram. Aos 34 minutos, após uma jogada trabalhada pela esquerda, Piatti aproveitou rebote e empatou a partida. E assim ficou até o fim dos 90 minutos - uma verdadeira guerra de nervos que se estendeu para os acréscimos e depois para os pênaltis.
Nos pênaltis, a redenção rubro-negra
Quando a loteria das penalidades chegou, o clima era de apreensão total. Mas Rossi, o herói da noite, defendeu a cobrança de Méndez. Do lado rubro-negro, precisão absoluta: De La Cruz, Ayrton Lucas, Gerson e Pedro converteram suas cobranças sem dó.
Não foi bonito, convenhamos. O Flamengo vacilou em momentos cruciais e dependeu um bocado da sorte - aquela velha conhecida do futebol. Mas o que importa é que a classificação veio, mesmo que deixando os corações dos torcedores a mil por hora.
O que esperar das semifinais?
Agora o caminho fica ainda mais árduo. Nas semifinais, o Flamengo encara o vencedor do duelo entre Grêmio e Palmeiras. Dois gigantes do futebol brasileiro, ambos com histórias impressionantes na competição.
Restam dúvidas sobre o desempenho da equipe? Sempre. Mas uma coisa é certa: o time mostrou garra quando mais precisou. E na Libertadores, isso conta - e muito.
O técnico Fábio Matias, assumindo o comando interinamente, conseguiu manter a equipe focada mesmo sob pressão extrema. Difícil não pensar que essa vitória pode ser um ponto de virada na temporada...