O clima no Figueirense é de quem não ouviu um não como resposta. Márcio Silva, o diretor de futebol do clube, soltou o verbo antes do jogo decisivo contra o Ypiranga, em Erechim, e a mensagem foi uma só: confiança. Uma confiança que parece saída diretamente do vestiário, daquelas que contagiam torcida e, claro, os jogadores.
Não é para menos. O time perdeu o primeiro jogo por 1 a 0, em casa, um resultado que para muitos soa como uma sentença. Mas no futebol, sabe como é, o último apito ainda não foi dado. "A gente vai pra Erechim com o pensamento positivo de buscar o resultado", disparou Silva, sem rodeios. A missão é clara: vencer. E só.
O plano, segundo ele, é simplesmente "secar o jogo". Soa até um pouco cru, mas é a pura verdade. Controlar a partida, impor o ritmo e não dar espaços – a receita clássica para quem joga fora de casa precisando virar.
O time está mentalizado?
Ah, e como está! O diretor foi categórico ao afirmar que o elenco entrou na van com a mentalidade certa. Nada de caras longas ou derrotismo. É ir lá e fazer o que tem que ser feito. Parece clichê de filme de superação, mas é a realidade que eles precisam encarar.
E acredite, a fé não é infundada. O Figueira vem de uma sequência que, convenhamos, inspira mesmo. Isso acaba criando uma atmosfera diferente, um ânimo que pode ser o combustível extra para uma tarde complicada no interior gaúcho.
O Ypiranga, claro, não vai facilitar. Jogar em casa, com a vantagem do resultado, é um trunfo e tanto. Mas o Figueirense parece disposto a encarar o turbilhão e escrever a história de forma diferente.
Restamos nós, torcedores, na expectativa. Será que a equipe consegue mesmo virar esse placar? A resposta, como sempre, sairá em campo.
