
A notícia pegou todos de surpresa. Bryan Braman, ex-jogador da NFL e campeão do Super Bowl XLVII com o Philadelphia Eagles, partiu cedo demais. Aos 38 anos, o atleta — conhecido por sua energia contagiante e tackles brutais — deixou um vazio no mundo do futebol americano.
Nascido em 1987, Braman não seguiu o caminho convencional. Depois de jogar futebol americano universitário na West Texas A&M, ele entrou na NFL como undrafted free agent em 2011. E olha só — virou peça fundamental nas equipes por onde passou: Houston Texans, Philadelphia Eagles e Tennessee Titans.
O ápice: Super Bowl e o "homem-míssil"
Quem acompanhava os jogos do Eagles em 2017 nunca esquece. Braman era aquele jogador que entrava como um furacão nos times especiais — aqueles caras que decidem jogos nos detalhes. Seu momento de glória? O Super Bowl LII, quando o Eagles derrotou o New England Patriots de Tom Brady em uma das finais mais eletrizantes da história.
"Ele era como um tufão em campo", lembra um colega de equipe que preferiu não se identificar. "Quando Braman corria, parecia que o estádio inteiro tremia."
Fora dos gramados: o legado
Depois de pendurar as chuteiras em 2018, Braman — que muitos só conheciam pelo físico intimidante — mostrou outro lado. Participou de projetos sociais na Califórnia, ajudando jovens atletas de comunidades carentes. "O esporte salvou minha vida", disse certa vez em entrevista. "Quero devolver isso."
A causa da morte ainda não foi divulgada pela família, que pediu privacidade neste momento difícil. Nas redes sociais, a comoção foi imediata. Torcedores, ex-companheiros e até adversários postaram homenagens ao "gigante gentil" — como muitos o chamavam.
Braman deixa esposa e dois filhos pequenos. O Eagles já anunciou que fará uma homenagem ao ex-jogador no próximo jogo em casa. Enquanto isso, nas arquibancadas, ecoa o grito que marcou sua carreira: "Braaaaa-man!" — sempre dito com um sorriso e um ar de admiração.