
O clima na Mercedes não está lá essas coisas depois do GP da China. Lewis Hamilton, que já foi um dos pilotos mais dominantes da Fórmula 1, soltou uma bomba ao se autodenominar "inútil" após mais uma corrida abaixo das expectativas. Mas Toto Wolff, o chefe da equipe, parece não estar nem aí para o desabafo do britânico.
"Eu não preciso motivar o Lewis", disparou Wolff, com aquele jeito austríaco direto ao ponto. "Ele é um campeão, sabe exatamente o que está fazendo." E completou, com um tom quase de quem está cansado de explicações: "Às vezes, a frustração fala mais alto. Faz parte do jogo."
O que rolou na China?
Hamilton terminou em nono lugar em Xangai — posição que, convenhamos, não combina nem um pouco com o cara que tem sete títulos mundiais no currículo. Depois da prova, ele não economizou nas palavras: "Fui horrível. Me senti inútil atrás do volante."
Não é a primeira vez que o piloto demonstra insatisfação nesta temporada. Desde que a Mercedes tropeçou no novo regulamento técnico, em 2022, o desempenho do carro tem sido uma pedra no sapato — e Hamilton, claro, não esconde a irritação.
Wolff minimiza crise
Enquanto Hamilton parece estar no limite, Wolff prefere manter a calma. "Todo mundo aqui está trabalhando duro para melhorar", disse, evitando alimentar qualquer drama. "O Lewis é parte fundamental disso. Ele critica porque quer vencer."
Será que o piloto está apenas descontando a frustração ou há algo mais por trás dessa explosão? Bom, se depender do chefe da equipe, a resposta é simples: "Isso é Lewis sendo Lewis. Competitivo até o último fio de cabelo."
Enquanto a Mercedes tenta encontrar o rumo, uma coisa é certa: Hamilton não vai ficar quieto no cantinho. E, pelo jeito, nem Wolff espera que ele fique.