
Parece que a coisa vai esquentar para a Seleção Brasileira no começo do ano que vem. E não é pouco. Fontes bem posicionadas dentro da CBF confirmam que a confederação está de olho grande – e eu digo grande mesmo – em adversários de peso para os amistosos que estão sendo costurados para o mês de março.
Nada de times menores, hein? A ideia, segundo me disseram, é buscar nada mais, nada menos que seleções que estejam brigando lá no topo do ranking mundial da FIFA. Estamos falando do crème de la crème do futebol internacional. Aquelas equipes que dão calafrio em qualquer um.
Um teste de fogo a caminho
Olha, é uma jogada de mestre, se você me perguntar. Depois de uma fase que deixou um gosto meio amargo na boca da torcida, colocar o time para medir forças com os melhores do planeta é a melhor maneira de ver no que dá. Será que a gente tem time para encarar essa galera? Março vai responder.
Os nomes? Ah, isso ainda é um segredo bem guardado. As conversas estão rolando, os e-mails voando, mas ninguém solta uma palavra. O que se sabe é que a diretoria de competições da CBF está trabalhando que nem uma formiguinha para fechar esses jogos. E não vai ser fácil – logística, datas, interesses comerciais... é um quebra-cabeça das arábias.
O que está em jogo?
Além do óbvio – que é a chance de ver o Brasil contra os grandes de novo –, tem todo um contexto por trás. Esses amistosos são vitais para o desenvolvimento do trabalho do técnico, seja quem for (outra novela que ainda está rolando). É a chance de testar esquemas, dar ritmo de jogo aos jogadores e, claro, tentar subir algumas posições nesse tal ranking.
E tem mais: imagina o espetáculo para o torcedor! Depois de um período meio sem graça, a possibilidade de ver Neymar, Vini Jr. e companhia contra os melhores da Europa ou da América do Sul... é de deixar qualquer um com água na boca.
Resumindo a ópera: a CBF acordou para a realidade. E parece que decidiu que, se é para jogar, que seja contra os bons. Resta agora torcer para as negociações saírem do papel. Porque, convenhamos, o futebol brasileiro precisa mesmo de um choque de qualidade. E nada melhor que os melhores do mundo para dar esse empurrão.