
Que jogo, hein? Se você perdeu o confronto entre Bahia e Fluminense na Fonte Nova, pode se arrepender amargamente. O duelo, que parecia mais um roteiro de filme de suspense, terminou com um placar elétrico de 3 a 3 — e olha que a partida começou morna feito café requentado.
Logo no primeiro tempo, o Fluminense saiu na frente, como se estivesse passeando no calçadão da Barra. Mas o Bahia, que não é time de ficar chorando pelo leite derramado, empatou antes do intervalo. E aí, meu amigo, o segundo tempo foi pura adrenalina.
Reviravoltas dignas de novela
O Tricolor carioca voltou do vestiário com sangue nos olhos e marcou mais dois — parecia que iam levar a vitória na bagagem. Só que o Esquadrão de Aço, como sempre, mostrou que em Salvador não se entrega os pontos assim, tão fácil. Dois gols em curtíssimo espaço de tempo, e o placar virou um verdadeiro pingue-pongue emocional.
Os torcedores, esses coitados, passaram por todas as fases do luto em 90 minutos. Alegria, desespero, revolta e, por fim, aquela resignação morna que só um empate dramático consegue provocar.
Destaques do jogo
- Everaldo (Bahia): Fez um golaço e ainda deu assistência — o cara tava inspirado feito poeta em noite de lua cheia
- Canobbio (Fluminense): Uruguayo mostrando que veio pra ficar, com participação direta em dois gols
- Árbitro: Apitou bem, mas deixou passar uns lances polêmicos — porque no Brasil, claro, sempre tem
No final, o empate foi justo? Talvez. O que importa é que o espetáculo ficou. E a Fonte Nova, aquela velha senhora de concreto, mais uma vez provou por que é um dos templos mais vibrantes do futebol brasileiro.
Ah, e pra quem tá se perguntando: sim, o jogo valeu cada minuto perdido de novela. Pena que não dá pra repetir amanhã.