
Parecia que o Avaí ia fechar a noite com os três pontos no bolso, mas o futebol — esse velho trapaceiro — resolveu pregar uma peça no time catarinense. Aos 41 minutos do segundo tempo, quando os torcedores já cantavam vitória, o Vila Nova conseguiu o gol de empate que deixou a torcida da Ressacada em estado de choque.
O lance foi daqueles que fazem até os mais calmos torcedores xingarem o vizinho sem motivo. Um cruzamento mal marcado, uma sobra na área, e pronto: 1x1 no placar. A cara do técnico do Avaí? Melhor nem comentar.
Primeiro tempo: domínio sem recompensa
Nos 45 minutos iniciais, o Leão mostrou porque é candidato ao acesso. Time organizado, troca de passes precisa, mas... ah, esse "mas" que persegue o futebol brasileiro! Criou chances, chegou com perigo, mas não conseguiu furar a retranca do Vila Nova.
E olha que não faltou empenho. Os atacantes correram como loucos, os laterais subiram tanto que quase viraram pontas — mas a bola teimava em não entrar. Até o técnico do Vila Nova, lá no banco, devia estar pensando: "Como ainda estamos com zero no placar?"
Segundo tempo: alegria passageira
Quando o Avaí finalmente abriu o placar, a torcida explodiu. Grito, abraço, cerveja jogada pra cima — o pacote completo da felicidade futebolística. Mas no fundo, todo mundo sabia: faltava muito chão até o apito final.
E foi justamente quando o relógio marcava 41 minutos, com os torcedores já de pé para aplaudir a vitória, que o pesadelo aconteceu. Um contra-ataque rápido, a defesa meio dormindo, e o Vila Nova empatou. Aquele silêncio que só o futebol sabe produzir tomou conta da Ressacada.
O que fica do jogo?
Dois pontos perdidos para o Avaí, sem dúvida. Time que quer subir não pode deixar escapar vantagem em casa. Já o Vila Nova sai com a sensação de "roubou, mas foi bonito" — como diz o ditado popular nos estádios.
Para os torcedores do Leão, resta aquele gosto amargo de "quase". Mas futebol é assim mesmo: hoje foi decepção, semana que vem tem mais. E a vida — assim como a Série B — continua.