
O ano mal começou e o Brasileirão já parece um carrossel de técnicos — e olha que nem chegamos na metade do campeonato! Dos 20 times que disputam a Série A em 2025, impressionantes 15 já deram adeus a seus comandantes. Parece que a paciência dos dirigentes está mais curta do que o tempo de acréscimo num jogo apertado.
Não é de hoje que o futebol brasileiro é conhecido por sua impaciência crônica com os treinadores. Mas 2025 está batendo recordes — e olha que temos exemplos históricos de clubes que trocavam de técnico como quem troca de camisa. Dessa vez, porém, a coisa está feia até para nossos padrões.
O que está por trás dessa loucura toda?
Conversando com alguns especialistas (e também com aqueles torcedores que sabem tudo no bar), algumas razões saltam aos olhos:
- Expectativas irreais: Alguns clubes prometem mundos e fundos no início da temporada, mas quando a realidade bate na porta...
- Pressão imediata por resultados: Em tempos de redes sociais, uma sequência de dois jogos ruins já vira crise
- Falta de planejamento: Muitas demissões parecem mais reações impulsivas do que decisões estratégicas
E tem mais — alguns casos são tão bizarros que parecem roteiro de novela. Tem técnico que foi demitido após vencer! Outro durou menos que uma pizza esfriando na mesa da diretoria. E não vamos nem falar daquele que foi contratado às pressas numa terça-feira e despedido antes do almoço de quarta...
E os que resistem?
Os cinco técnicos que ainda estão nos seus postos devem estar se sentindo como sobreviventes de um naufrágio. Entre eles, alguns veteranos que já conhecem bem o jogo — e sabem que, no futebol brasileiro, a corda sempre arrebenta do lado mais fraco.
Curiosamente, dois desses "sobreviventes" estão justamente nos times que lideram a tabela. Será que existe alguma relação entre estabilidade e desempenho? Algo para refletir enquanto aguardamos a próxima demissão — que, convenhamos, não deve demorar muito.